O porto de Santos é um dos maiores do mundo em termos de capacidade de logística e movimentação de toneladas de produtos que vão de açúcar até veículos. E como não poderia ser diferente, a movimentação de contêineres até novembro do ano passado superou o total do ano inteiro de 2020.
O porto segue crescendo e registrando também fatos curiosos e, ao mesmo tempo, preocupantes. Em 2013 foi registrado o maior congestionamento de sua história: cerca de 600 caminhões aguardavam para descarregar toneladas de grãos, gerando uma fila de 40 km e prejuízos para a cadeia produtora.
Diante disso, começaram os estudos para a duplicação do porto de Santos a partir das necessidades de maior capacidade de escoamento de mercadorias. Imediatamente o atual governo federal se mobilizou via Ministério da Infraestrutura e acaba de anunciar a publicação no Diário Oficial da União a duplicação do porto.
Assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, é iniciada a ampliação da área seca sob administração da Santos Port Authority (SPA) de 8 Km² para 15,5 Km². A última revisão da poligonal do complexo portuário do Brasil que mais possui relevância econômica tinha ocorrido dois anos atrás.
Importante notarmos que com essa ação a possiblidade de desestatização aumenta, já que o incremento na capacidade de locomoção de cargas incentiva investidores a buscarem formas de fazerem parte desta expansão. Enfim, é uma reação em cadeia que só irá trazer grandes benefícios a necessária recuperação econômica do Brasil e consequentemente a Santos e toda sua região.
Diante deste histórico acontecimento, quero destacar minha enorme satisfação em ver que temos um governo federal atuante sob o comando de pessoas técnicas em suas respectivas áreas, e que está dando grandes resultados como o início da privatização do porto com o destravamento da carga e descarga de mercadorias diversas e abrindo caminho para mais geração de emprego e renda em todo o país.