A possível flexibilização do uso de máscara

Países com média de 47% da população totalmente vacinada já flexibilizaram o uso das máscaras e SP com 70% ainda não

Por: Tenente Coimbra  -  19/10/21  -  06:48
 A possível flexibilização do uso de máscara
A possível flexibilização do uso de máscara   Foto: Matheus Tagé/AT

O avanço da vacinação e a queda de casos de Covid-19 desencadearam anúncios e estudos para flexibilizar o uso de máscaras em locais abertos. Esta semana, vários estados e municípios, como Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a discutir o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos. Motivados pela queda no número de internações e óbitos pela covid-19 registrada no país, alguns governadores e prefeitos se viram animados para suspender a medida. Estima-se que menos de 1% das transmissões ocorram ao ar livre, mais um motivo para reforçarmos essa liberação.


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Contudo, não há dúvida de que a máscara é essencial em lugares fechados e mal ventilados, principalmente se houver aglomeração. As máscaras em locais fechados provavelmente serão a última medida a abandonarmos, visto que elas comprovadamente reduzem a transmissão comunitária.


Caso ocorra a liberação, será muito importante conscientizar a população de que ainda precisaremos usar máscaras em locais fechados. Esta compreensão é fundamental para que o plano de flexibilização não seja afetado. É importante que todos entendam que a pandemia não acabou, mas acredito que sejamos completamente capazes de respeitar toda informação passada e continuar cumprindo as regras.


A obrigatoriedade do uso de máscara vem sendo flexibilizada em vários países. Na Europa, o Reino Unido tornou sua utilização facultativa desde julho, enquanto a Dinamarca encerrou a obrigação no final de agosto. Já França, Itália e Espanha revogaram a utilização ao ar livre desde junho.


Países com máscara liberada em locais abertos e alguns também em locais fechados e suas respectivas taxas da população vacinada quando houve a liberação: Israel - 59,4%, EUA - 49,7%, França - 49,1%, Itália - 60,0%, Espanha - 32,9%, China - 70,0%, Austrália - 27,7%, Coreia do Sul - 45%, Islândia - 73,0%, Hungria - 57,6%, Suécia - 57,6%, Dinamarca - 66,4%, Grécia - 52,5%, Suíça - 52,5%, Canadá - 66,9%, Bélgica - 66,5% e Alemanha - 59,0%.


Já se passaram quase dois anos desde o início da pandemia, vivemos momentos difíceis e sacrifícios foram feitos por todos, mas a vida precisa começar a voltar ao normal, mesmo que com algumas restrições. Já temos o retorno das aulas presenciais, alguns shows já começaram a acontecer, já é possível ir ao cinema, os estádios já estão recebendo os torcedores e agora aguardamos, ansiosamente, uma possível flexibilização do uso da máscara.


É importante que tudo volte a girar como antes, para que a economia também se restabeleça e nos recuperarmos de maneira completa do estrago causado pelo mal que nos assola há cerca de dois anos.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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