VLT precisa da ponte ferroviária

Com Ponte dos Barreiros quase pronta, a luta agora é pela recuperação da ligação ferroviária

Por: Rosana Valle  -  08/05/22  -  06:42
Satisfação ver que a parte mais crítica das obras de recuperação e reforço estrutural da Ponte dos Barreiros está 100% concluída.
Satisfação ver que a parte mais crítica das obras de recuperação e reforço estrutural da Ponte dos Barreiros está 100% concluída.   Foto: Divulgação/Prefeitura de São Vicente

Satisfação ver que a parte mais crítica das obras de recuperação e reforço estrutural da Ponte dos Barreiros, que são as 217 estacas de sustentação, está 100% concluída. Toda a obra será entregue no final de julho, agora com uma capacidade de carga de 45 toneladas, permitindo a passagem até de caminhões.


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Teremos uma ponte completamente segura por mais 40 anos. Continuo fiscalizando a utilização dos recursos federais que consegui para a obra, no valor de R$ 58 milhões, diretamente com o presidente da República, Jair Bolsonaro.


A luta agora é pela recuperação da ligação ferroviária, que passa ao lado, para que o Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, possa atender aos moradores da Área Continental de São Vicente e também o Litoral Sul.


Tenho cobrado do Governo do Estado esta iniciativa. São os moradores do continente vicentino os que mais precisam do VLT e que deveriam ter sido contemplados desde já. Por isso, sempre cobrei que a segunda fase das obras, em Santos, fosse realizada junto com a terceira fase, na área continental de São Vicente.


A Prefeitura de São Vicente informou que até o final de julho serão concluídas melhorias no piso, pintura, iluminação e outras providências que necessitaram de remoção de uma adutora da Sabesp que estava sob a ligação. O abastecimento de água foi mantido com o deslocamento da adutora para o trecho ferroviário, que não está em obras.


A prova de carga da ponte será feita já no mês de junho, atestando assim a liberação para veículos pesados. Alívio mesmo eu sentirei quando a ponte for definitivamente entregue e começarem as obras da ponte ferroviária.


Afinal, este problema causou muito sofrimento aos moradores do continente, que tiveram que atravessar a pé os 625 metros da ponte por sete meses, desde quando a ligação foi interditada por falta de segurança no final de 2019.


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