Pedido importante!

Rosana Valle pede para Artesp um estudo que autorize as vans com pacientes debilitados descerem pela Via dos Imigrantes

Por: Rosana Valle  -  10/04/22  -  10:09
Pacientes se deslocam para a Capital nas chamadas vans sanitárias das prefeituras, que são obrigadas a usar a Serra pela Anchieta
Pacientes se deslocam para a Capital nas chamadas vans sanitárias das prefeituras, que são obrigadas a usar a Serra pela Anchieta   Foto: Imagem ilustrativa/Vanessa Rodrigues/AT

Centenas de pessoas com doenças graves que moram na Baixada Santista são obrigadas a descer e subir a Serra diariamente, em vans, para fazer tratamento de saúde na Capital do Estado. São pessoas de todas as idades que fazem hemodiálise, quimioterapia, radioterapias e outros procedimentos em hospitais de São Paulo.


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Depois de demoradas sessões de tratamentos complexos, muitas vezes dolorosos, estes pacientes com doenças graves são obrigados a descer pela Via Anchieta, mais congestionada e perigosa, por determinação da Ecovias.


Estes pacientes se deslocam para a Capital nas chamadas vans sanitárias das prefeituras da região. A Ecovias obriga que estas vans específicas desçam a Serra pela Anchieta, submetendo, diariamente, estas pessoas, já cansadas pelos delicados tratamentos, a viagens mais longas, demoradas, com trânsito excessivo, com muitos caminhões e curvas.


Recebi muitas reclamações dos pacientes e das próprias prefeituras. Por isso, pedi à Agência de Transportes do Estado (Artesp), um estudo que autorize as vans, com estes pacientes debilitados, descerem pela Rodovia dos Imigrantes, atenuando o sofrimento que já enfrentam por conta das suas enfermidades.


Se este pleito puder ser atendido, a Ecovias vai ajudar quem luta para recuperar a saúde e ter uma vida plena. Como sabemos, a Ecovias é a concessionária autorizada pelo Governo do Estado - que é o poder concedente - a manter, dar as condições e também cobrar pelo uso do Sistema Anchieta-Imigrantes.


Isso quer dizer que se o Estado achar importante atender os pacientes graves, como poder concedente, pode sim, se for seguro e viável, implantar esta medida solicitada pelos pacientes graves que necessitam tratar-se quase que diariamente na Capital.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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