O técnico Fernando Diniz vem, aos poucos, implantando o seu estilo de jogo no Santos. E o elenco tem respondido bem ao que pede o treinador santista, que assim como na situação Jesualdo-Cuca, recebeu uma terra arrasada após a saída repentina de Ariel Holan.
O Peixe parou de sofrer tantos gols. Ainda mantém defesa mais vazada entre os clubes de série A na temporada, com 38 gols sofridos. No entanto, após as entradas do goleiro John e do zagueiro Luiz Felipe, foram apenas dois gols tomados em seis jogos.
Além disso, o fim do transfer ban deu a oportunidade do presidente Andres Rueda começar a reforçar o elenco. Chegaram Moraes, Danilo Boza, Vinícius Zanocelo, Marcos Guilherme e Camacho. O último, ainda que com alguma desconfiança pela má fase no Corinthians, já demonstrou que poderá ser uma peça muito útil dentro do futebol pensado por Diniz. Marcos Guilherme, então, já tomou a posição de Lucas Braga.
Outros reforços dentro do elenco também devem reaparecer. Carlos Sanchez, o principal, já está relacionado para o jogo contra o Grêmio, nesta quinta-feira. Bruno Marques também já está à disposição do treinador. Raniel e Jobson estão se recuperando e a expectativa é que sejam incorporados no segundo semestre.
Trago esse panorama sobre o elenco porque Fernando Diniz tem pouco tempo para azeitar o time antes da maratona decisiva que o Peixe terá na temporada. E, para isso, mais do onze jogadores, será preciso ter um grupo entrosado e preparado para corresponder em campo.
Grêmio (fora), Atlético-MG (casa), Sport Recife (casa), América-MG (fora), Atlhetico-PR (casa) e Palmeiras (fora). Essa sequência, que encerra no dia 11 de julho, será decisiva para que Fernando Diniz entrose e coloque tudo que pensa em prática. Depois, a sequência passa a ser uma avalanche de competições entre Brasilerão, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil.
Os testes serão importantes. Grêmio e Palmeiras fora de casa são provas de fogo para o elenco, da mesma forma que Atlético-MG e Athletico-PR em casa. O jogo contra o São Paulo trouxe uma esperança do que esse grupo pode responder em campo ao torcedor. Chegou a hora de afinar o instrumento para concertos maiores. Afinal, ainda falta a taça da Sula no vasto rol de troféus do Memorial das Conquistas, além de ser o caminho mais rápido para a Copa Libertadores.