Quer emagrecer comendo picanha e feijoada? Saiba como

Crônica é a estreia do publicitário Renê de Moura em ATribuna.com.br

Por: Renê de Moura  -  24/12/20  -  17:57
Quer emagrecer comendo picanha e feijoada? Saiba como.
Quer emagrecer comendo picanha e feijoada? Saiba como.   Foto: Divulgação

Depois de décadas como leitor de A Tribuna, começo agora a escrever para o Jornal. 'De pedra, virei vidraça'. Ah, o título da matéria foi para que você começasse a ler. Até quem é magro se interessa.


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Pois então... Vou publicar aqui crônicas sobre o cotidiano. Não tem regras. Posso falar sobre os pandas, desembargadores que rasgam multas, o preço da tapioca, enfim... E, como não é menstruação, não tem dia certo para acontecer. Se demorar mais do que o normal, não se preocupe: uma hora chega. 


Sou publicitário e redator. No meu dia a dia, escrevo para emocionar e ajudar meus clientes a realizarem suas vendas. Acho que está funcionando. Faço isso há 30 anos. Mas, escrever crônicas é outra coisa. Uma palavra errada e “pimba”. Você é colocado na guilhotina. Rapaz, o bagulho é louco. Aparece gente do Acre para enfiar o dedo no olho e puxar seu cabelo. 


Mas no fundo, eu gosto. Pelas crônicas me vingo, falando mal de vizinhos que ouvem live sertaneja e cantam junto, da operadora de caixa mal educada do supermercado e das vezes em que o Santos perde.


Estou começando aqui numa data marcante: o Natal, que este ano está bem diferente. Até o bom velhinho está estranho. Nunca tinha visto tanto Papai Noel magrinho como desta vez. Devem estar tomando Herbalife. Certeza. 


Muitas coisas só acontecem nesta época. Tem Roberto Carlos, arroz com passas, maionese com maçã e o massacre de perus. Cara, você já pensou que ninguém come peru sem ser no Natal? O que é? Safra? Param de plantar perus durante o resto do ano?  O que acontece com os perus de janeiro, fevereiro, março? Certeza que vendem pra nós como se fossem frangos naquelas máquinas de assar das padarias.


Putz. Tem amigo secreto na firma. Jesus. Me explica: Pra que? E ainda colocam um limite no valor de trinta reais. Então você recebe uma caixa de Amandita e dá sais de banho da Água de Cheiro. Passamos o ano reclamando do que ganhamos e sendo xingado por quem recebeu nossa lembrancinha.


Mas é Natal. Época de paz e esperança. Que cheguem logo as vacinas, seja ela do país que for. Se eu virar jacaré, vou morar no Orquidário. Sabe se está funcionando?


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