Entre as vantagens incontestáveis do BRT (Ônibus Sobre Trilhos) e do VLP (Veículo Leve sobre Pneus) sobre o VLT (Veículos Leve sobre Trilhos), acho necessário destacar a economia e facilidade de implantação das duas primeiras opções, além da manutenção bem mais barata e simples.
O VLT tem como principal problema para seu funcionamento, a necessidade de uma via exclusiva para instalação dos trilhos e demais periféricos necessários para sua operação.
Já o BRT, assim como o VLP, podem funcionar em um simples corredor viário, com a possibilidade inclusive, de outros veículos em um caso de emergência extrema.
Ainda assim, o Governo do Estado anunciou que pretende realizar a ligação da linha do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos – até o município Praia Grande. Atualmente, esse meio de transporte atende apenas trechos das cidades de Santos e São Vicente. Às vésperas de uma eleição, o atual governador disse ainda que já autorizou a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos a contratar um projeto executivo para definir trajeto e as desapropriações que serão necessárias.
Temos inúmeros casos de sucesso comprovado do BRT. E no caso do VLP, serve como parâmetro a recente transformação em São José dos Campos feita pelo ex-prefeito e atual pré-candidato a governador, Felicio Ramuth, que revolucionou a rotina do transporte público e mobilidade na cidade, com uma frota que passará a ser 100% composta por ônibus elétrico, trazendo economia, conforto e preservação do meio ambiente em benefício da população.
Essa questão precisa ser debatida sob o risco de colocarmos dinheiro público sem que seja a melhor opção.