Submoradias, precariedade e áreas de risco: 6% da Baixada Santista

Segundo Secretaria para sanear o problema 66.254 unidades habitacionais teriam que ser construídas

Por: Paulo Corrêa Jr  -  28/04/22  -  06:14
  Foto: Arquivo AT

Não é de hoje que o tema causa desconforto na sociedade e gera muita discussão. Porém, alguns dados revelados trazem à tona o problema do déficit habitacional enfrentado na Baixada Santista que, excetuando-se a região metropolitana, apresenta os piores números do Estado de São Paulo, sem que sequer tenhamos um plano para enfrentar essa questão.


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Segundo a Secretaria de Habitação do Estado, para sanearmos o problema, 66.254 unidades habitacionais teriam que ser construídas, além da necessidade de readequação em outras 112.663 moradias. São números distantes de uma realidade de pouco mais de 4 mil unidades previstas para serem entregues este ano pelas prefeituras da Região, segundo dados recentemente levantados.


O Governo Estadual alega que são diversos os problemas que deveriam ser tratados e que tem um plano para dar um fim a esse triste cenário. Porém, na prática, isso não acontece e, a medida que o tempo vai passando, a situação se agrava.


É preciso um plano emergencial e boa vontade do poder executivo para o enfrentamento dessa crise, com propostas concretas e tangíveis para a população. A necessidade de algo efetivo, sem burocracias e impedimentos é necessário para, os menos, estancar o crescimento exponencial de situações em que inclusive levam à morte, como é o caso dos deslizamentos. Moradia é dignidade e isso precisa ser levado a sério.


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