Com um grande atrativo turístico e um potencial de crescimento imenso, a cidade de Guarujá teve seu grande boom imobiliário na década de 1970. Em seguida, a crise economia que resultou em muitas pessoas desempregadas, trouxe a ocupação desenfreada e irregular do solo somada a falta de oportunidades. Como agravante, o município ainda tem o isolamento das demais grandes cidades da região por falta de uma solução - seja ponte ou túnel - o que inviabiliza algumas alternativas de desenvolvimento.
Com isso, isolada e com poucos investimentos públicos e privados - as décadas seguintes transformaram a cidade num cenário de muita violência e desordem. Recentemente, tivemos ataques feitos por criminosos fortemente armados à supermercados, joalherias e comércios em geral, morte por bala perdida e a explosão de uma série de assaltos, incluindo coberturas. Onde não existe a ordem, o caos impera.
Existe uma regra da natureza humana que diz que o poder não aceita vácuo. Assim, onde o Estado não atua, o poder paralelo se autointitula dono. Sem segurança, a cidade de Guarujá tem vivido momentos de pânico diante das ações criminosas que atuam sem repressão. E isso, precisa ser corrigido.
É importante que haja uma força tarefa reforçada por parte do governo de estado, focada neste problemática. Não adianta tratar a questão de forma genérica, colocando Guarujá como algo comum. Não é. A violência tem crescido de forma geral, mas a cidade tem vivido um momento crítico e merece um estudo a parte, para que as pessoas de bem possam viver em paz.