Polêmica na Netflix
“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de Danilo Gentili, teve sua classificação indicativa alterada na plataforma
Diante de uma sociedade que clama por regras que possam punir aqueles que colocam em risco a integridade da família, jamais iria me abster. Eleito com base em meu posicionamento que defende os valores éticos e família, cumpro aqui meu papel de lutar contra qualquer produto ou personagem que faça apologia à pedofilia ou qualquer outra agressão, seja à criança, mulher ou aqueles mais vulneráveis.
Depois de inúmeras manifestações e ainda que tardiamente, principalmente nas redes sociais, o filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de Danilo Gentili, teve sua classificação indicativa alterada na Netflix, passando de 14 pra 18 anos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), em função de conter “coação sexual, estupro, ato de pedofilia e situação sexual complexa”. O despacho ainda coloca que, quando e se transmitido na TV aberta, deverá respeitar o horário, sendo exibido apenas após às 23h.
“A nova classificação etária, com os devidos descritores de conteúdo, deve ser utilizada em qualquer plataforma ou canal de exibição de conteúdo classificável em até 5 dias corridos”, diz o texto do despacho assinado pelo secretário José Vicente Santini.
A polêmica tem sido agravada por que o filme é acusado de fazer apologia à pedofilia e foi suspenso nas plataformas de streaming.
A facilidade com que uma programação que banaliza o sexo e expõem cenas e assuntos que colocam sob cautela o que as crianças têm assistido, seja em TV aberta ou por programação de streaming – deve, sim, ser objeto de maior rigidez, com atenção especial e cuidado por parte das autoridades e instituições que regem e fiscalizam estes conteúdos.
Não devemos, sob pena de colocar em dúvida o sentido do que é certo ou errado para as crianças e adolescente, deixar de nos posicionar em relação às coisas que tento tem ferido os padrões familiares. E temos que fazer agora. Ainda que tardiamente, agora.
