Talvez de forma precoce, algumas cidades já decidiram abolir o uso de máscaras como equipamento de proteção contra a infecção por Coronavírus. As principais capitais do Brasil – São Paulo e Rio de Janeiro – começaram a discutir o assunto, mas percebe-se uma clara tendência a decretar o fim da obrigatoriedade para seu uso. Será que já é hora?
Médicos especialistas defendem a tese de que isso só deveria acontecer quando os índices de infecção estiverem muito abaixo dos atuais e que o Brasil está se precipitando, porque por mais que o percentual da população brasileira vacinada seja alto, os números que apresentavam uma queda pararam de cair e estão em fase de estabilização.
Uma prova de tratar-se de algo arriscado vem dos EUA, que após não exigirem o uso de máscara, tiveram que retroceder por conta do avanço da doença com a chegada da variante Delta, responsável por um salto de 13 mil infectados para 57 mil em poucas semanas. A partir de então, o uso do equipamento voltou a ser obrigatório em locais fechados ou mesmo nos lugares abertos, onde a concentração de pessoas for alta.
Diante do risco, acredito que podemos continuar por mais um tempo mantendo os hábitos de higiene que ajudam a evitar a transmissão. A prevenção é sempre mais inteligente e a melhor forma de evitar que o vírus se espalhe.