Nessa semana em que se comemorou o dia Internacional do Orgulho LGBTQI+, me deparei com muitos comentários que poderiam ser considerados homofóbicos, transfóbicos ou preconceituosos.
Mas percebo que na realidade é uma ignorância dos conceitos e das várias facetas humanas.
Para começar, a base de tudo é entender que gênero é aquilo que identifica homens e mulheres e os diferencia - feminino e masculino. O que mais comumente chamamos de sexo.
Por ser um papel social, o gênero pode ser construído e desconstruído, ou seja, pode ser entendido como algo mutável e não limitado, como definem as ciências biológicas.
Por outro lado, a identidade de gênero consiste no modo como determinado indivíduo se identifica na sociedade, com base no papel social do gênero e no sentimento individual de identidade da pessoa independente do sexo biológico, o conceito da identidade de gênero não está relacionado com os fatores biológicos, mas sim com a identificação do indivíduo com determinado gênero (masculino, feminino ou ambos).
Por exemplo, uma pessoa que biologicamente nasceu com o sexo masculino, mas que se identifica com o papel social do gênero feminino, passa a ser socialmente reconhecida como uma mulher. Esta pessoa é denominada transgênera, pois possui uma identidade de gênero diferente da biológica.
É incorreto, no entanto, relacionar a identidade de gênero com a orientação sexual. Existem pessoas transexuais, por exemplo, que podem ser heterossexuais, homossexuais ou bissexuais, assim como acontece com as pessoas cisgênero.
Em seguida podemos discorrer um pouco sobre a tão mal falada ideologia de gênero, conceito está relacionado com a ideia da identidade de gênero, pois classifica os papéis do gênero como um produto histórico-cultural e político, que foi definido ao longo dos anos e pautado por uma perspectiva de sociedade patriarcal e heteronormativa isso é em que o dito ”normal" é a heterossexualidade negando as outras múltiplas possibilidades humanas, queiramos entender ou não o fato é que existem.
De acordo com esta ideologia, as pessoas nascem iguais e, ao longo da vida, vão construindo a sua própria identidade, seja como homem, mulher ou ambos.
Atualmente, esta ideia continua a não ser facilmente aceita pela maioria da sociedade. Para desconstruir a heteronormatividade que está enraizada na cultura brasileira, por exemplo, existem alguns projetos e políticas de ensino que planejam ensinar as crianças e jovens a compreenderem as diferenças
Esse texto é uma pequena e geral contribuição para que cada vez mais a iluminação do conhecimento ajude a desmitificar esse aspecto do desenvolvimento que é a sexualidade.
L - Lésbicas mulheres que sentem atração por outras mulheres, portanto por pessoas do mesmo gênero.
G - Gays homens que sentem atração por outros homens, portanto por pessoas do mesmo gênero.
B - Bissexuais homens ou mulheres que se sentem atraídos afetiva e sexualmente por ambos os gêneros.
T - Transexuais ou transgêneros homens ou mulheres, que nãos e identificam com o gênero que lhes foi atribuído biologicamente, são homens presos em corpos femininos e mulheres presas em corpos masculinos.
Q - Queers traduzido do inglês é algo como excêntrico é uma palavra usada para designar pessoas fora das normas de gênero, seja pela sua orientação sexual, identidade ou expressão de género, ou características sexuais.
I - Interssexuais são pessoas que ao nascer seus corpos traduzem os dois sexos aqueles que antigamente chamávamos de hermafroditas.
A - Assexuados pessoas que não tem atração sexual por outras pessoas, mas que podem ter afetos não erotizados por outras pessoas.
+ São as outras inúmeras possibilidades de identidades que o ser humano pode ter ou desenvolver.
O maior foco e interesse em conhecer todas as variantes sexuais e de gênero tem um único objetivo destruir muros que o preconceito constróie termos a possibilidade de construirmos um mundo mais humano e de igualdade para todos.