As Big Techs são uma das grandes responsáveis por moldar a forma das pessoas trabalharem, comunicarem, comprarem, venderem e consumirem determinados produtos ou serviços.
Apesar da economia estar contraída e muitas empresas batalharem para sua sobrevivência no mercado, as empresas de tecnologia estão acumulando riquezas e influência de maneiras, que antes eram invisíveis.
As Big Techs Dominam os Negócios
As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia, que predominam o mercado. Inicialmente essas organizações geralmente estão localizadas no Vale do Silício, criam um modelo de negócios escalável e ágil.
O principal motor dessas empresas é a inovação, pois sempre estão definindo novas tecnologias e serviços, constantemente atualizando produtos e dispositivos para atender todas as demandas.
Cada Big Tech têm uma mistura diversificada de aplicativos e serviços em nuvem, produtos e acúmulo de dados, enquanto outros têm um foco mais singular. As maiores empresas do mundo já controlam cerca de 80% do mercado, entre as 5 principais estão a Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Facebook.
Como as Big Techs funcionam?
O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema “move fast and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa área.
As companhias precisam definir novas tecnologias e serviços continuamente, atualizando produtos e dispositivos para atenderem às demandas e se manterem relevantes.
Forte influência no mercado
As grandes empresas de tecnologia têm total domínio em seus respectivos setores. A Apple com dispositivos de comunicação na Internet, o Facebook no espaço de mídia social, o Google para buscas na Internet e a Amazon como protagonista dominante no mercado de comércio eletrônico dominaram totalmente seus respectivos setores.
Devido ao seu domínio no mercado de tecnologia, as grandes empresas de tecnologia também influenciam a economia e a sociedade e moldam a maneira como nossa sociedade está progredindo. Os produtos e serviços oferecidos pela grande tecnologia são usados por centenas de milhões em todo o mundo.
O domínio dessas empresas em seus respectivos campos se deve à compreensão do mercado e suas necessidades e ao fornecimento de produtos que garantem a satisfação do cliente.
Por conta da quarentena, o hábito de fazer compras online tornou-se a única alternativa viável para evitar filas e aglomerações nos pontos físicos. Bom para empresas de e-commerce como a Amazon, que aproveitou-se disso e reportou um faturamento de US$ 108 bilhões nos três primeiros meses deste ano.
Aliás, muitas dessas compras partiram de necessidades do regime home office. Afinal de contas, trabalhar em casa exige computadores e dispositivos móveis de ponta, como iPhones, notebooks e computadores Mac. Inclusive, a alta na venda de iPhones fez a Apple reportar uma receita de US$ 89,5 bilhões no começo de 2021.
Mas além de bons dispositivos, são necessárias ferramentas que possibilitem o trabalho remoto (inclusive das próprias big techs). Não à toa, os serviços de armazenamento em nuvem da Microsoft — junto da alta de vendas de Surface e Xbox — impulsionaram os ganhos da gigante no começo deste ano: US$ 41,7 bilhões em apenas três meses.
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E como tudo passou a ser focado nos canais digitais, as empresas passaram a apostar (ainda mais) na publicidade digital. Chance para Facebook e Alphabet, dona do Google, aumentarem ainda mais os seus lucros, apresentando receitas trimestrais de US$ 26,17 bilhões e US$ 55,3 bilhões, respectivamente.