Somos o que comemos

Alguns alimentos aparentemente inocentes podem causar danos à saúde, se consumidos com frequência

Por: Kenny Mendes  -  03/06/22  -  07:13
  Foto: Pixabay

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês) coloca os alimentos embutidos junto do tabaco e do amianto na classificação de agentes cancerígenos. Entram nesse rol petiscos e ‘misturas’ aparentemente inocentes, mas que podem causar danos à saúde se consumidos com frequência.


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Estamos falando de salsichas, nuggets, hambúrgueres, linguiças, mortadelas e afins – os famosos produtos de carne processada industrializados (não os caseiros). Fáceis de preparar e com validade longa, esses alimentos são ricos em gordura (saturada e trans), sódio, conservantes e aditivos – uma mistura pouco nutritiva e nada aconselhável para o organismo.


Como alertam os nutricionistas, tais produtos são potencialmente perigosos para as crianças, podendo resultar em obesidade e doenças como a diabetes. Por isso a importância da educação alimentar desde cedo.


Na semana passada, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) emitiu parecer favorável a um projeto de lei que apresentei em 2020. O texto estabelece a proibição do uso de alimentos embutidos nas merendas servidas na rede estadual de educação.


O objetivo é assegurar aos alunos uma refeição mais nutritiva, à base de ingredientes naturais. Fica previsto, também, que as escolas realizem campanhas educativas informando a importância da alimentação mais saudável.


Como defendem os especialistas, não é preciso radicalizar na hora de comer: mas é essencial que, no dia a dia, busque-se a qualidade do que vai ao prato. Os embutidos podem ficar para as festinhas ou ocasiões excepcionais.


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