Por amor à causa

A defesa da vida animal obteve avanços significativos no Brasil nos últimos anos

Por: Kenny Mendes  -  29/04/22  -  06:36
  Foto: Divulgação

A defesa da vida animal obteve avanços significativos no Brasil nos últimos anos. Hoje há leis que abrangem desde o cerceamento à comercialização ilegal dos bichos até punições graves para quem comete maus tratos – mesmo que as fiscalizações ainda sejam insuficientes diante da demanda.


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Existe também, enfim, uma crescente valorização das entidades da sociedade civil que atuam na proteção dos animais encontrados nas ruas ou em situações de perigo. São organizações não governamentais (ONGs), associações e fundações que não apenas resgatam, mas propiciam tratamento veterinário, alojam e doam os pets.


Mas em meio ao Abril Laranja (mês da prevenção contra a crueldade animal) é preciso lembrar de um outro personagem dessa área que realiza um trabalho igualmente valoroso: o protetor independente. Trata-se da pessoa comum, sem vínculos com instituições, que dedica seu tempo – e dinheiro – para cuidar de gatos, cães, aves etc. Por puro amor à causa.


A maior parte dos protetores sem vínculos atua sem apoio, contando no máximo com a ajuda de parentes ou amigos. Em muitos casos, recorrem a bingos ou bazares para conseguir algum auxílio financeiro.


Em março, fiz uma indicação ao Governo do Estado para que seja analisada a possibilidade de criação de um cadastro nas coordenadorias regionais de proteção animal para auxiliar especificamente os protetores independentes que não possuem CNPJ. O objetivo é permitir-lhes receber ajuda de forma legal, seja por doações de empresas ou recursos de emendas parlamentares e do Poder Público. Todos, claro, teriam de comprovar os gastos realizados.


Qualquer atividade espontânea na defesa da vida animal é importante. Inclusive a de quem faz o ‘trabalho de formiguinha’, muitas vezes silencioso e anônimo.


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