Lar, doce lar

Recebo na Câmara Municipal o título de Cidadão Santista

Por: Kenny Mendes  -  25/03/22  -  06:49
Minha primeira passagem pela cidade durou menos de dois anos
Minha primeira passagem pela cidade durou menos de dois anos   Foto: Matheus Tagé/At

Quando estive em Santos pela primeira vez, aos sete anos, nunca poderia imaginar que aqui eu construiria minha carreira de professor, minha família, as minhas amizades e, muito menos, um espaço na política.


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Tudo isso me veio à cabeça nesta semana. Nesta sexta-feira (26), terei a honra de me tornar oficialmente o que já sei que sou de coração. Recebo na Câmara Municipal o título de Cidadão Santista, por indicação do amigo vereador Zequinha Teixeira.


Minha primeira passagem pela cidade durou menos de dois anos. Imagine como era para um menino, com sete anos, vindo de uma cidade pacata e gelada do Canadá – Thompson, onde nasci –, de repente vir morar na terra do Rei do Futebol. Aliás, o primeiro lugar em que residi foi no Jabaquara, em frente onde hoje está o CT Rei Pelé. Não tinha jeito de eu não me tornar santista: na sequência, mudamos para a Rua Princesa Isabel, na Vila Belmiro, em frente ao estádio do Santos FC.


Após 15 anos em solo canadense, retornei ao Brasil em 1994, então com 23 anos. Dessa vez para ficar. Foi quando descobri um dom que até então desconhecia – o de lecionar. Foi o meu divisor de águas. Comecei a dar aulas de idiomas um ano depois e fiz disso minha missão. Continuo na profissão, que tanto amo, e não pretendo parar.


A política surgiu por acaso. Foram meus alunos na Universidade Santa Cecília que me incentivaram a tentar um cargo eletivo. Em 2012, me elegi vereador com 3.376 votos. Procurei mostrar muito trabalho, sempre com transparência. Quatro anos mais tarde, veio o resultado dessa confiança – me reelegi com o apoio de 24.765 eleitores, a maior votação de um vereador na história da Baixada Santista. Algo que nunca esquecerei.


Em 2018, também incentivado pelos apoiadores, consegui uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Os desafios vêm sendo grandes, principalmente com o surgimento da pandemia do novo coronavírus no período, mas as realizações e as ações desenvolvidas me motivam no trabalho de cada dia. Se você acompanha esta coluna semanal, conhece algumas dessas conquistas.


Tem gente que adota uma cidade – eu, ao contrário, fui adotado por Santos. Foi aqui que eu me fiz gente. Se tivesse que defini-la com apenas uma palavra, esta seria: ‘lar’. Um doce lar.


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