A atual direção da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) devolveu R$ 155,6 milhões aos cofres do Estado. Os recursos, referentes à economia obtida durante seu primeiro ano de gestão, foram entregues nesta semana ao Executivo estadual. Os valores serão utilizados em investimentos na assistência social e outras áreas prioritárias, como a saúde.
Desse montante, R$ 24 milhões haviam sido revertidos para a compra de 179 mil cestas básicas para famílias carentes e para o projeto Praça da Cidadania (do Fundo Social de Solidariedade paulista) durante o auge da pandemia da Covid-19.
A nova Mesa Diretora do Parlamento paulista – do qual sou 3º vice-presidente – tem como meta promover uma administração mais enxuta e eficiente no Palácio 9 de Julho. Posso citar o caso do recém-instituído programa Alesp Preserva, que já conseguiu economizar R$ 900 mil na conta de água em um ano.
A busca por uma maior contenção nas despesas não deve se limitar à gerência da Casa, mas se estender aos mandatos dos deputados estaduais. Afinal, somos 94 peças do mosaico que forma o Legislativo paulista – e temos que dar o exemplo.
Cada parlamentar da Alesp tem à disposição R$ 32 mil para arcar com gastos mensais do gabinete. Já no início da pandemia, me desfiz do escritório regional que mantínhamos (cujo valor da locação praticamente consumia nosso orçamento). Posso afirmar: se adaptar ao novo momento não afetou o trabalho desenvolvido.
Desde então, estamos num processo contínuo de redução de gastos. Atualmente, nossas despesas não ultrapassam os R$ 6 mil ao mês (usados para locação de veículo, móveis e telefonia). É um dos gabinetes de menor custo no Parlamento – os dados são públicos no portal da Casa.
Os novos tempos nos ensinaram. Vamos continuar fazendo a lição de casa.