Não cabem vaidades no projeto maior que se chama Brasil

Como diz o velho ditado, nem Jesus agradou a todos, e no caso do Sérgio Moro não foi diferente

Por: Júnior Bozzella  -  04/04/22  -  06:32
A filiação do ex-juiz Sérgio Moro foi um grande passo nesse sentido
A filiação do ex-juiz Sérgio Moro foi um grande passo nesse sentido   Foto: Tania Rego/Agência Brasil

Na última semana o União Brasil deu provas cabais do seu compromisso com o Brasil e do quanto está genuinamente empenhado em construir um novo projeto de país através da união de todas as forças do pólo democrático.


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A filiação do ex-juiz Sérgio Moro foi um grande passo nesse sentido. Trouxemos para a legenda um ativo com capilaridade para concorrer a qualquer um dos cargos que estarão em disputa no pleito de outubro. Não se trata de um nome qualquer, mas de alguém que tem cerca de 10% da preferência do eleitorado nas pesquisas de intenção de voto. Moro, num gesto de humildade e desprendimento, colocou o seu nome à disposição do União Brasil para contribuir onde tivesse mais valia em prol de um projeto macro para o país.


O encontro do próprio Moro com Eduardo Leite, do PSDB, também na última semana, foi mais uma evidência do esforço hercúleo que o União Brasil, através dos seus quadros, e em especial da figura do presidente Luciano Bivar, vem fazendo em nome da construção de uma terceira via como alternativa aos extremos.


A filiação do Sérgio Moro é algo que todos no União Brasil deveriam comemorar. Qualquer tipo de restrição que se coloque à candidatura presidenciável do ex-juiz é absolutamente desnecessária. Cabe a Moro e ao eleitorado a definição final de que cargo ele deve disputar. O União Brasil não assumiu compromisso com nenhum tipo de candidatura, porque o que vivemos hoje é um processo em andamento de construção da terceira via. Não há espaço para amadorismos por parte de pessoas que não são nacionais da legenda, tentar atropelar esse processo é imaturo e prejudicial ao projeto e ao país.


Como diz o velho ditado, nem Jesus agradou a todos, e no caso do Sérgio Moro não foi diferente. Temos um partido plural formado por diversas pessoas que, muitas vezes, tem opiniões distintas. E faz parte do processo democrático e do amadurecimento de qualquer que seja a candidatura debates internos até que se chegue ao resultado da equação. O desfecho harmonioso entre as principais lideranças do União Brasil na última semana mais uma vez sinalizou que, diferentemente de outras legendas, no nosso partido as vaidades são colocadas de lado em nome de um projeto maior que se chama Brasil.


Nesse sentido, a filiação de nomes como o do ex-juiz Sérgio Moro e de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, colocam o União Brasil no lugar de protagonismo que o partido deve ter neste processo eleitoral. A chegada de Meirelles empurra o ex-ministro Sergio Moro ainda mais para o projeto nacional.


Não sou o dono da verdade, até porque não existem donos, mas sou um homem de palavra e de partido, sou um homem de valores que não concorda com o que vem acontecido no Brasil e que, por isso, tem dedicado todas as suas energias a, dentro do projeto do União Brasil, construir um novo país.


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