O sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói, com 39 passageiros como reféns, mobilizou as atenções no Brasil, fomentando opiniões e reflexões a respeito da ação de um atirador de elite do BOPE (Batalhão de Operações Especiais), que acabou alvejando e matando o autor da ação criminosa.
Após consideradas encerradas as negociações, o sequestrador, identificado como Willian Augusto da Silva, de 20 anos, desceu do coletivo e jogou um casaco para os policiais. Quando se preparava para reembarcar, foi baleado pelo sniper. Todos os reféns foram liberados sem nenhum ferimento.
A intervenção policial foi precisa, técnica e muito bem executada.
Foram três horas e meia de muita aflição, medo e ansiedade. Trabalhadores e cidadãos ficaram subjugados pelo malfeitor, o qual portava um revólver, que depois se soube ser de brinquedo, uma arma de choque, uma faca e uma garrafa PET repleta de combustível. A todo momento, Willian intimidava os passageiros e ameaçava incendiar o ônibus. Chegou a cortar a garrafa PET, enchendo os recipientes obtidos com gasolina, para pendurá-los ao longo da cabine.
Pelo menos três atiradores de elite estavam em posições estratégicas.
Os agentes da lei e o governador Wilson Witzel merecem elogios.
Conheço Witzel, quem admiro pela coragem, determinação e caráter. A mídia mal intencionada insiste em atacá-lo sem trégua, logicamente em defesa do crime. Esses maus jornalistas, imagina-se a que preço, se apegam a dogmatismos e ideologias ultrapassadas, para demonizar o uso legítimo do poder coercitivo do Estado. Colocam os criminosos como “vítimas da sociedade”.
Erram feio. Na verdade, é preciso uma legislação mais dura no enfrentamento do crime.
Lógico que o problema é sistêmico e passa pela redução das desigualdades, com a implementação de politicas sociais de fôlego.
Mas, não dá mais para ser condescendente com a criminalidade e isso o Legislativo federal, assim como as altas Cortes do Judiciário precisam entender.
O governador foi severamente atacado por sair de um helicóptero comemorando a operação bem sucedida, tal como o fizeram populares que se encontravam no local.
Mas, isso é absolutamente secundário, diante das vidas salvas. É nisso que se deve focar.
Em frente governador, o Rio precisa de você..