Uma lista cheia de jogadores comuns, que encontramos aos montes aqui no Brasil, mas que foram credenciados pelo fato de jogarem no exterior. O nosso treinador que já foi uma unanimidade caiu no lugar do comum de convocar por convocar. E a incoerência do treinador? Lucas Veríssimo que é bom jogador e foi destaque do Santos nos últimos tempos só foi convocado ao chegar ao Benfica, onde ainda não fez nada de espetacular. É uma pena que Tite tenha perdido o rumo.
Eu confesso que torci, confiei e acreditei no trabalho do nosso treinador. Perdi a esperança. Insiste com nomes que já foram testados e reprovados. Não observa bons valores que brilham por aqui, e repete, lista após lista, um grupo que já perdeu o prazo de validade. Depois na coletiva, dá aquelas respostas intermináveis, para explicar o inexplicável. Mas ele não é o único culpado por esse estado de coisas. A Seleção Brasileira que parava o País numa simples convocação, agora é capaz de jogar e ninguém notar. Isso se deve aos péssimos presidentes que dirigiram a CBF.
E quem começou essa situação lamentável foi Ricardo Teixeira, de triste lembrança. Ele fez da Seleção um balcão de negócios, banalizou a famosa camisa amarela, numa série interminável de amistosos caça-níqueis, que nada acrescentaram a rica história que os nossos craques fizeram. Agora, pagamos por esses cartolas que envergonharam o nosso futebol e, principalmente, o Brasil. Voltando a lista de Tite não consigo entender como Gérson, o meia do Flamengo, que cria e dita o ritmo da equipe mais qualificada do País, não é chamado para a Seleção principal. Mesmo o Pedro merecia mais atenção do treinador, que no mínimo, está sempre atrasado em reconhecer nossos valores no seu melhor momento. É o caso do Marinho, do Santos. Nunca disse que ele é craque, mas teve momentos brilhantes mesmo num time mediano e foi ignorado pelo nosso técnico. Agora, ele não merecia mesmo ser lembrado, mas não foi chamado quando deveria. Tite precisa se reciclar. No discurso, nas atitudes, e principalmente, no método de trabalho. Do início espetacular a uma fase apagada e sem brilho.
Alguém vai lembrar que o Brasil é 100 por cento nas eliminatórias. Sim. E daí? Isso é obrigação. Ou vamos precisar ficar atrás da Venezuela para mudar alguma coisa no futebol brasileiro?