Mobilidade regional

CET e EMTU estudam solução conjunta para compensar prejuízo financeiro aos vicentinos

Por: Caio França  -  01/12/21  -  08:07
Atualizado em 01/12/21 - 12:13
  Foto: Carlos Nogueira/AT

No dia 18 de outubro, promovi uma reunião virtual com representantes da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos), visando auxiliar na intermediação de uma solução conjunta entre a Prefeitura de Santos e a EMTU com o objetivo de diminuir os transtornos à população vicentina, em razão da retirada da linha intermunicipal 105 que passava pelo Terminal Rodoviário de Santos, onde era possível fazer baldeação, com pagamento de tarifa única.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Venho recebendo reclamações por meio do mandato parlamentar já que o circular 105 intermunicipal, com saída da Cidade Náutica, levava centenas de passageiros todos os dias até o Terminal Rodoviário de Santos e de um dia para o outro simplesmente parou de entrar no terminal. Muitos passageiros foram prejudicados já que estão tendo que pagar duas passagens para chegar ao local de trabalho. Segundo os usuários, essa também era a única linha que saia de São Vicente com destino ao terminal.


A modificação, segundo a CET, ocorreu em março desse ano após uma reorganização interna do Terminal do Valongo, que passou a operar exclusivamente com as linhas municipais. A baia que era da linha (105) se tornou a baia para a linha 197, visando atender passageiros do bairro da Alemoa. Após reunir os dois entes, que compartilham do mesmo entendimento, de que não deve haver prejuízo financeiro ao passageiro, venho acompanhando a evolução das tratativas entre ambos.


No último dia 22, nova reunião foi realizada envolvendo os representantes da Piracicabana, permissionária do transporte municipal de Santos e a BR Mobilidade, executora do transporte intermunicipal. A análise conjunta levou em consideração o itinerário, a parada para integração, o valor das tarifas e a partição das tarifas entre os entes municipais e intermunicipais.


Espero, em breve, que tenhamos uma solução definitiva que volte a contemplar as necessidades de mobilidade do cidadão que não é somente vicentino, mas metropolitano, que realiza esse deslocamento entre cidades conurbadas, inclusive há muitos anos. Uma Região Metropolitana com 25 anos de formação, que é lembrada por estar sempre na vanguarda do desenvolvimento regional, certamente vai demonstrar maturidade na superação desse desafio, que interfere na qualidade de vida de centenas de pessoas que precisam transitar por dois ou mais municípios todos os dias.


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter