Como a série mais assistida na Netflix entre os brasileiros hoje, confesso que Sweet Tooth me pegou desprevenida. A trama de um jovem menino-cervo inocente, criativo e inspirador, que lembra desde o início uma fábula infantil repleta de belas lições de moral, está inserida em um contexto não tão acolhedor: a obra ambienta-se num mundo fragmentado após a pandemia de um vírus letal eliminar mais da metade da população mundial, resultando num universo inóspito, violento e cercado por medo (não tão fictício, como eu gostaria que fosse, mas infelizmente bem oportuno).