Especialistas alertam para os cuidados com as instalações das luzes de Natal

Orientações são fundamentais para evirar aborrecimentos e acidentes

Por: Thiago Silva*  -  15/12/21  -  10:14
Orientação é para que as luzes fiquem distantes de materiais inflamáveis
Orientação é para que as luzes fiquem distantes de materiais inflamáveis   Foto: Thiago Silva

Com a proximidade do Natal, é comum as pessoas decorarem as casas com enfeites natalinos, principalmente luzes. Essa tradição, porém, esconde alguns perigos, como riscos de curtos-circuitos, choques e incêndios. Para evitar esses infortúnios, especialistas orientam sobre os cuidados necessários na hora de comprar e instalar equipamentos, como os pisca-piscas.


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O chefe do Departamento de Defesa do Consumidor do Procon, Ronaldo Ferreira Silva, indica que, ao comprar o enfeite luminoso, o consumidor verifique se a embalagem do produto contém preço e identificação do fabricante ou importador. Outro fator de segurança está relacionado ao manual de instruções para a instalação, que deve estar em português.


Para maior segurança do consumidor, Silva recomenda que seja solicitada a Nota Fiscal. Ele esclarece que os enfeites devem ter garantia de 90 dias, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor.


Instalações elétricas

O consultor de negócios da CPFL-Piratininga, José Ricardo Gonçalves Ribeiro, alerta sobre os cuidados na hora da instalação dos produtos para que desfechos negativos sejam evitados em tempos de festas.


Ribeiro orienta que as pessoas só liguem os enfeites luminosos após a concluírem a instalação. “Também é importante não utilizar o Benjamin (adaptador que permite a ligação de outros eletrônicos) na hora de ligar na tomada. A medida é para evitar uma sobrecarga ou até um curto-circuito”.


O consultor da CPFL-Piratininga alerta que as iluminações instaladas em áreas externas não devem ser ligadas diretamente na rede elétrica. “É um risco gigantesco de morte”.


Outra orientação de Ribeiro é para não ligar enfeites luminosos em locais com carpetes, tapetes, cortinas, piscinas e áreas alagadas, pois traz risco de incêndio e choque elétrico.


Além do ponto de vista da segurança, Ribeiro relata que é necessário ficar atento ao aspecto econômico para que o consumidor não gaste energia de forma desnecessária. Ele recomenda o “uso consciente e seguro da energia”.


* Reportagem feita como parte do projeto Laboratório de Notícias A Tribuna - UniSantos sob supervisão do professor Paulo Bornsen e do diretor de Conteúdo do Grupo Tribuna, Alexandre Lopes.


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