Partidos pedem lockdown e medidas para controlar Covid em Manaus

Siglas fazem uma petição ao ministro do STF, Ricardo Lewandowski, para conter explosão de casos na capital amazonense

Por: Do Estadão Conteúdo  -  16/01/21  -  04:01
Partidos querem que o STF instale hospitais de campanha na cidade
Partidos querem que o STF instale hospitais de campanha na cidade   Foto: Divulgação/Agência Brasil

O PCdoB e o PT enviaram na noite desta quinta, 14, ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, uma petição requerendo uma série de medidas para conter a explosão de casos de Covid-19 no Amazonas, que viu o número de novas internações dobrar nas últimas duas semanas e cuja capital, Manaus, enfrenta falta de oxigênio para atender a todos os pacientes.


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Entre as cinco solicitações da legenda estão uma ordem para que o Ministério da Saúde garanta em 24 horas o abastecimento de oxigênio e outros produtos necessários ao atendimento dos internados nos hospitais de Manaus e a instituição de um regime de lockdown na cidade, com exceção dos serviços essenciais, pelo prazo necessário à normalização da demanda pelos insumos médicos


Segundo os partidos, os pedidos visam "garantir que a população do Estado do Amazonas e de sua capital possam usufruir de seus direitos humanos fundamentais mais básicos, até que os imunizantes que se encontram às vésperas de aprovação possam alcançar a maior parte da população".


O PcdoB e PT também querem que Lewandowski determine a instalação, pelo governo federal, de hospitais de campanha com leitos e insumos necessários ao atendimento de todas as pessoas que necessitem. Além disso, pedem que o ministro do Supremo ordene a convocação de médicos dos "Programas Mais Médicos" e "Mais Médicos para o Brasil" para o Amazonas, inclusive com possibilidade para médicos brasileiros formados no exterior.


O documento indica que as medidas solicitadas em caráter de urgência teriam validade pelo menos até que haja a efetiva implementação do Plano de Vacinação no Estado.


A petição foi encaminhada à Lewandowski, no âmbito da ação em que os partidos impetraram no Supremo envolvendo a apresentação do plano nacional de imunização. Em dezembro, o governo apresentou o documento ao Supremo às vésperas do julgamento que trataria do tema, mas sem a previsão de início e término das distintas fases da vacinação.


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