Bolsonaro diz a apoiadores que não comentará sobre nomes preferidos para São Paulo

Presidente limitou-se a dizer que não iria entrar na discussão sobre um possível nome

Por: Estadão Conteúdo  -  17/06/21  -  18:38
 Bolsonaro se esquivou sobre apoio para governador em São Paulo
Bolsonaro se esquivou sobre apoio para governador em São Paulo   Foto: Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro, que garantiu nesta quinta-feira (17) estar prestes a se filiar ao Patriota, não quis comentar sobre qual seria sua preferência para o concorrente ao governo de São Paulo nas eleições do ano que vem. Apoiadores que acompanhavam o presidente sugeriram os nomes do ex-ministro da Educação Arthur Weintraub e o do atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Bolsonaro se limitou a dizer que não iria "entrar na discussão".


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


"Não vou entrar nessa discussão, no meu partido tem um... não vou discutir política aqui", declarou aos apoiadores que questionaram sobre o tema. O presidente não está filiado a nenhuma legenda no momento. Contudo, Bolsonaro já está há algum tempo testando o nome de Tarcísio para o governo paulista. Poucos momentos antes de apoiadores colocarem o nome de Weintraub como um possível candidato, Bolsonaro tinha afirmado que uma pesquisa confiável, sem citar qual seria essa, apresentava 3% das intenções de voto para Freitas nas eleições para o governo de São Paulo do ano que vem. "Está bom, pela primeira vez", disse o presidente.


'Visita' a aeronave da Azul


Durante a conversa com seus apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada, o presidente também aproveitou para repercutir a visita surpresa que fez à um avião das linhas aéreas Azul na última sexta-feira (11). Durante a passagem, enquanto tirava fotos com apoiadores, o presidente afirmou: "Vocês estão bem hoje, hein? Quem fala 'Fora Bolsonaro' devia estar viajando de jegue, não de avião. É ou não é?".


Nesta manhã, o presidente afirmou que o comentário foi uma resposta a passageiros que gritavam "Fora Bolsonaro" e "genocida" e faziam gestos obscenos para ele. "A pessoa num avião, é para quem a princípio tem algum recurso. Me vaiar, é um direito dele me vaiar. Falou 'fora Bolsonaro'. Eu ia sair mesmo, porque meu avião era outro, era da Forças Aérea", declarou.


Logo A Tribuna
Newsletter