Homem preso em Praia Grande alega usar fralda e nega 'esfregada' em jovem em ônibus
Preso na última quinta-feira (13), ele disse que tem problemas de saúde
Atualizado em 16/10/21 - 08:20
O homem de 32 anos que foi preso em flagrante por importunação sexual contra uma adolescente, de 17, dentro de um ônibus, em Praia Grande, negou que tenha praticado o ato e alegou usar fralda geriátrica devido a um problema de incontinência urinária. Ele passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (15) e responderá ao processo na cadeia.
O crime é investigado pela Delegacia Sede de Praia Grande. Segundo o delegado Alex Mendonça do Nascimento, responsável pelas investigações, o homem alegou, em depoimento, estar apenas mexendo na bermuda.
"Ele fala, no depoimento, que sofre de incontinência urinária. E, por conta desse problema de saúde, usa fraldas geriátricas. Segundo o homem, ele não teria importunado a moça, mas sim mexido na bermuda, por conta da fralda que estaria incomodando-o", afirma o delegado, em entrevista para A Tribuna.
O caso ocorreu na quinta-feira (14), em um ônibus da linha 17SA, que realiza o trajeto entre os bairros Tude Bastos e Samambaia. O homem foi contido por passageiros e detido pela Guarda Civil Municipal ao chegar no Terminal Tatico. O crime teria sido cometido contra uma adolescente de 17 anos.
"A testemunha teria visto o momento que ele teria aberto o zíper e, estando com o membro genital ereto, esfregado na moça, que estava de costas. A colega teria chamado atenção dela nesse momento. Foi quando os populares notaram a situação e iniciaram uma discussão dentro do ônibus", explica o delegado.
Conforme apurado por A Tribuna, o homem teria estacionado seu carro no Terminal Tatico e, em seguida, caminhado até o bairro Guilhermina, para depois entrar no ônibus.
A Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. O homem foi encaminhado a um Centro de Detenção Provisória da Baixada Santista. Ele responderá pelo crime de importunação sexual, descrito no Artigo 215-A do Código Penal, que prevê pena de um a cinco anos de prisão, se o ato não constituir crime mais grave.
