Homem morre com tiro no pescoço após fugir de abordagem do Baep no Litoral de SP

Com isso, Operação Verão chega a 54 mortes na Baixada Santista

Por: ATribuna.com.br  -  27/03/24  -  19:16
O momento em que as viaturas do Baep atendiam o caso
O momento em que as viaturas do Baep atendiam o caso   Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Sobe para 54 o número de mortes por intervenção policial durante a terceira fase da Operação Verão na Baixada Santista. Desta vez, um homem - ainda não identificado - morreu na tarde desta quarta-feira (27) na Rua Conceição A. Vendramin Bernardino, na comunidade da Vila Júlia, em Guarujá.


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O caso aconteceu por volta das 15 horas. De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), o suspeito morreu após resistir a uma abordagem de uma equipe do 6º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), da Polícia Militar (PM), que estava em patrulhamento em combate ao tráfico de drogas no local.


Ainda segundo a SSP, quando o suspeito notou a presença policial, fugiu e se escondeu dentro de uma casa. A equipe perseguiu o homem e, ao abrir a porta, disse ter encontrado o mesmo armado. Sendo assim, houve intervenção e ele morreu.


Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada e constatou a morte no local. Durante o atendimento ao homem, de aproximadamente 35 anos, a Prefeitura informou que ele não estava com os documentos e apresentava um tiro no pescoço.


Agora, exames periciais, assim como residuográficos, foram solicitados. A SSP também ressaltou que o caso está sendo apresentado na Delegacia Sede de Guarujá.


Operação Verão

A 3ª fase da Operação Verão continua em andamento por tempo indeterminado com o objetivo de asfixiar o crime organizado na Baixada Santista. O balanço foi atualizado para 1.032 criminosos presos, entre eles 422 procurados pela Justiça; 1,2 tonelada de drogas retiradas das ruas e 116 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito, apreendidos.


A SSP também ressaltou que as mortes em confronto são “resultados da reação violenta dos criminosos ao trabalho policial” e garantiu que todos os casos são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário.


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