Prefeitura de Santos procura famílias de entes sepultados para tratar de destino dos despojos

Medida foi tomada após queda de parte do muro do Cemitério da Areia Branca, na manhã de terça-feira

Por: De A Tribuna On-line  -  21/11/18  -  18:25
Desabamento de muro do Cemitério da Areia Branca deixou ossadas à mostra
Desabamento de muro do Cemitério da Areia Branca deixou ossadas à mostra   Foto: Rogério Soares/A Tribuna

A Prefeitura de Santos iniciou, nesta quarta-feira (21), contatos com as famílias dos entes sepultados nas 25 das 27 gavetas atingidas pela queda de parte do muro do Cemitério da Areia Branca, na Zona Noroeste, na manhã de terça-feira (20). O objetivo é tratar, juntamente com os familiares, sobre o destino dos despojos.


Dois despojos mais recentes foram novamente sepultados ainda na terça-feira, em novo local do cemitério. De acordo com a Administração Municipal, para minimizar qualquer transtorno, os demais também serão sepultados em novo espaço, com concessão de 5 anos.


Após esse prazo, os familiares avaliarão as opções para autorizar a remoção para a urna geral ou comprar um ossuário. Até a data do novo sepultamento, os despojos permanecerão acondicionados em material próprio com identificação dentro do cemitério.


Ainda por meio de nota, a Prefeitura informou que a Subprefeitura da Zona Noroeste está providenciando isolamento das duas laterais do muro que passarão por reforma, além da sinalização do desvio para pedestres. A reforma começará num prazo de até 30 dias.


Dois engenheiros do Departamento de Serviços Públicos já fizeram vistoria dos muros dos demais cemitérios da cidade: Filosofia e Paquetá, onde, segundo o comunicado, não foi detectado qualquer problema.


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O acidente


Parte do muro do Cemitério Municipal da Areia Branca, na Rua Tomoichi Kobuchi, em Santos, desmoronou, deixando expostos caixões e ossos, por volta das 7 horas desta terça-feira (20). Por sorte, ninguém passava pelo local no momento em que o muro cedeu.


Um táxi que estava estacionado no ponto exato do desabamento foi danificado. No total, 36 gavetas e 21 ossadas – principalmente os crânios de quem foi sepultado lá, ficaram expostos. As ossadas permaneceram expostas entre 7h e 10h, quando um plástico foi colocado para proteger os restos mortais da chuva.


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