O segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (28) em todo País. Os candidatos responderam a 45 questões de ciências da natureza, que envolvem biologia, física e química, e 45 de matemática. Ainda não há gabarito oficial.
Os alunos podem concorrer a uma vaga em uma universidade pública federal, na Universidade de São Paulo (USP) ou uma bolsa de 50 ou 100% em universidades particulares, por meio do Prouni.
A Tribuna ouviu professores das disciplinas em que os alunos foram testados neste domingo.
O professor de Matemática do Colégio Objetivo, Felipe Campos Dias, afirmou que a prova do Enem não deixou de lado o formato tradicional, com grandes textos e perguntas que dependem de interpretação.
"As questões abordaram fatos muito recentes, fazendo com que o estudante vincule a matemática ao seu dia a dia", explicou.
Ele ressalta que a prova manteve sua tradição de exigir a compreensão de gráficos, tabelas e figuras geométricas.
Professor de Física Amilcar Costa, também do Objetivo, afirmou que a prova "estava muito clara" e "mais fácil do que os anos anteriores". Para ele, o exame privilegiou alunos que trabalharam a revisão da matéria, já que "várias questões foram abordadas nas aulas".
Professor de Química, Sérgio de Oliveira acredita que a prova não tinha pegadinhas. "O Enem proporcionou ao aluno uma prova menos cansativa, mas que exigiu bons conhecimentos dos principais assuntos da disciplina", afirmou.
Em Biologia, o professor Marcos Andrade da Fonseca ressalta que as questões focaram, principalmente, temas relacionados à citologia, ecologia e botânica. "A prova trouxe considerável peso de conteúdo não cobrado em edições anteriores como, tecidos e hormônios vegetais fisiologia animal", afirmou.