Onde investir: Risco x rentabilidade

Fundos de investimentos são solução para quem pouco ou nada entende de ações, câmbio e títulos públicos e privados

Por: Marcelo Santos  -  23/10/21  -  13:31
  Foto: Micheille/Unsplash

Por serem geridos por equipes especializadas, os fundos de investimentos são uma solução excelente para quem pouco ou nada entende de ações, câmbio e títulos públicos e privados. Entretanto, identificar os melhores fundos (não invista apenas em um, mas de forma variada) por conta própria também é difícil.


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O melhor caminho é entender qual a especialidade deles. Antes de estudar rentabilidades (que são passadas e não há garantia de que vão se repetir), estabeleça seus objetivos (aposentadoria, comprar casa ou carro daqui uns anos, reserva para emergência), o que permite apontar quando você vai usufruir da bolada.


Depois verifique seu risco (até onde você aceita perder em troca de mais rentabilidade), distribuindo seu dinheiro entre os mais e os menos arriscados ou de baixíssimo risco se não tiver estômago. Se um lado perder, o outro mais seguro não deixa o saldo cair tanto. Se a parte conservadora rende pouco, a arriscada encorpa o todo.


Com esses critérios prévios, será necessário entender quais os tipos de fundos à disposição. Há inúmeras ferramentas da internet gratuitas ou pagas que abrem um universo de fundos a ser desvendado. Entre eles estão os sites Mais Retorno, Status Invest, Investing, Money Times e Valor, sendo que a maioria tem uma parte gratuita e outro com assinatura para receber consultoria ou comparar os fundos. O Mais Retorno é bastante usado pela coluna, mas o guia do Valor traz uma separação de fundos por tipo bem prática. No caso de renda fixa, eles são separados em crédito privado até ou acima de 15 dias (prazo do resgate liberado), debênture incentivada (título de obras de infraestrutura e não tem Imposto de Renda), juro real (títulos IPCA), DI (atrelados ao CDI ou títulos públicos que vencem em até um ano) e prefixado ativo (papéis prefixados).


Um melhor entendimento de tantas modalidades vem com o tempo, mas a regra principal para escolher um fundo é saber dosar risco e rentabilidade. Se quiser ganhar mais, vai ter que se arriscar.


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