Confira como economizar até 15% na hora de abastecer na Baixada Santista

Diferença no preço da gasolina entre os postos de combustíveis varia entre R$ 5,19 a R$ 5,99

Por: Júnior Batista  -  04/08/21  -  09:03
 Gasolina foi um dos principais fatores da alta de 33% do IGP-M em 12 meses: petróleo chegou nesta terça (3), ao maior nível desde outubro de 2018
Gasolina foi um dos principais fatores da alta de 33% do IGP-M em 12 meses: petróleo chegou nesta terça (3), ao maior nível desde outubro de 2018   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Uma pesquisa nos postos de combustíveis em Santos garante uma economia de pelo menos 15,41% no preço do litro da gasolina. Segundo A Tribuna levantou, o valor variou entre R$ 5,19 a R$ 5,99. Dentre os mais caros, quase sempre há preços com desconto para quem paga com cartão de débito ou dinheiro. A diferença chega a R$ 0,30 por litro nessas modalidades em detrimento do uso do cartão de crédito.


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A Tribuna percorreu, na última segunda-feira (2), postos de gasolina santistas de bandeiras e bairros diferentes: Centro, Valongo, Paquetá e Vila Mathias. A média de preços da gasolina medida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em Santos, na semana entre 25 e 31 de julho, foi de R$ 5,66 em Santos.


O valor é R$ 0,18 maior que o medido antes do último aumento anunciado pela Petrobras, em 5 de julho: R$ 5,48, aumento de 3,18%.


No dia 5 de julho, a Petrobrás aumentou a gasolina em 6,3% e o diesel em 3,7%. Segundo a estatal, o litro do óleo diesel custava, nas refinarias, um preço médio de R$ 2,81, alta de R$ 0,10. Já a gasolina sai, em média, por R$ 2,69, R$ 0,13 a mais do que o valor vigente até então.


A inflação da gasolina, medida pela Fundação Getúlio Vargas, subiu 1,44% em julho, na comparação com junho, de acordo com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).


Junto à tarifa de eletricidade residencial, passagem aérea, gás de botijão e condomínio residencial, foi uma das maiores influências positivas do mês e contribuíram para a subida do IGP-M, que variou 0,78% em julho, contra 0,60% no mês anterior.


Com este resultado o IGP-M acumula alta de 15,98% no ano e de 33,83% em 12 meses. Em julho de 2020, o índice havia subido 2,23% e acumulava alta de 9,27% em 12 meses.


Formação de preço


O presidente do Sindicombustíveis Resan, José Camargo Fernandes, explica que os revendedores sentiram o impacto da alta de preços nas notas fiscais, mas frisou que não só os aumentos da estatal que influenciam no preço do produto nas bombas.


“As variações de preços do etanol têm sido muito frequentes. Estamos há quase um mês do último reajuste da Petrobras, mas vários aumentos de preços do etanol ocorreram nesse período. É importante deixar claro que não é só a Petrobras que aumenta o preço dos derivados”, disse.


Fernandes cita principalmente a variação de preços do etanol anidro, que está na composição da gasolina C e tem peso de 27% sobre o preço final nas bombas. Além disto, ele cita o biodisel, que compõe o diesel em 10% - percentual que, segundo ele, será de 12% a partir de setembro. “É muito importante que a população esteja atenta a essa variações não provocadas pela Petrobras.


O presidente do Sindicombustíveis afirma que os preços são livres e cita ainda outros fatores, como custos operacionais, aquisição da mercadoria, margem de revenda (cobertura de custos) e as diferentes variáveis dentro das regiões do País.


“A variação de preços está absolutamente dentro da normalidade do mercado. As promoções (com relação a cartões de débito e crédito ou dinheiro) ocorrem em diversos momentos, de acordo com a necessidade de cada dono de posto em fazer capital de giro”, conclui.


 Caminhoneiro diz que preços ficaram estáveis em Santos, mas subiram nas estradas
Caminhoneiro diz que preços ficaram estáveis em Santos, mas subiram nas estradas   Foto: Vanessa Rodrigues

Por cidades


Na região, entre as cidades que possuem médias apontadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), em Praia Grande o custo médio da gasolina foi de R$ 5,28 em 4 de julho para R$ 5,42 no último dia 25, aumento de 2,65%.


Cubatão, que tem a tarifa mais cara, registrou a segunda maior variação – foi de R$ 5,79 para R$ 5,92, uma alta de 2,24%.


São Vicente tinha valor médio de R$ 5,46 em 4 de julho e R$ 5,56 no dia 25, alta de 1,83%. Por fim, Guarujá, passou de R$ 5,62 para R$ 5,71 (+1,62%).


O caminhoneiro Wellington César de Araújo, de 48 anos, roda o País com o caminhão. Entre os combustíveis, sentiu a alta do diesel nas estradas, mas entre os dois postos que ele é cliente, que são do mesmo dono, não sentiu alta. “Ainda estão mais ou menos a mesma coisa, mas na estrada aumentaram muito”, diz.


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