Máscara contra a covid-19 é comparada a camisinha por infectologista de Santos; VÍDEO

'A máscara de proteção está para Covid, assim como preservativo está para o HIV', afirma médico Evaldo Stanislau

Por: Jordana Langella  -  15/06/21  -  12:28
 Uso da máscara só será flexibilizado com a vacinação completa dos brasileiros
Uso da máscara só será flexibilizado com a vacinação completa dos brasileiros   Foto: Reprodução/Unsplash e Pixabay

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 na Baixada Santista e em todo o Brasil, somado ao anúncio da antecipação do calendário de vacinas em 30 dias em todo o Estado de São Paulo, infectologista de Santos faz alerta para a população sobrea importância do uso da máscara, mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante contra a covid.Confira detalhes na videorreportagem a seguir.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!



Diminuir a quantidade circulante de vírus e suas variantes, como a cepa indiana, é o principal motivo para que as máscaras sejam usadas. A proteção já conhecida desde o início da pandemia preserva o risco de desenvolvimento de quadros graves da doença, em casos de pessoas já vacinadas completamente e de contaminação da população que não tomou o imunizante.


“Vamos ter que continuar usando máscara, quem toma a vacina pode se infectar com pouca gravidade ou raramente ter um quadro grave da doença (...).Tem muita gente que tomou a primeira dose e acha que já está protegido, mas isso é um grande e perigoso engano, porque essa pessoa pode não só se contaminar, como também transmitir o vírus para o outro”, explica o médico infectologista Evaldo Stanislau.


São cuidados que devem ser mantidos por todos até toda a população do País ser vacinada, de acordo Stanislau. Para ele, não há nenhuma justificativa segura para adotar a flexibilização do uso da máscara neste momento.


No Brasil, 11,2% dos brasileiros foram vacinados, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).“Os países que flexibilizaram o uso da máscara têm mais da metade da sua população vacinada com pelo menos uma dose e um grande percentual com duas doses. E a flexibilização é o termo correto, porque ela não foi abolida do transporte público, de lugares fechados, com aglomeração. A máscara foi abolida ao ar livre, em ambientes abertos, de muita segurança”.


Por fim, ao ser questionado sobre um surto de Covid-19 entre 11 funcionários de uma agência bancária do Centro de Santos, ressaltou que a proteção da máscara acontece só quando é usada de forma correta, sem estar larga ou com metade do nariz para fora. “Todo mundo sabe que o preservativo protege contra a infecção do HIV, mas tem muita gente que mesmo sabendo disso ainda contrai a doença. A máscara de proteção está para Covid, assim como preservativo está para o HIV”.


Logo A Tribuna
Newsletter