Liberado certificado para quem tomou vacinas diferentes

A emissão poderá ser realizada por meio do aplicativo ConecteSUS

Por: Agência Brasil  -  23/10/21  -  02:00
  A emissão poderá ser realizada por meio do aplicativo ConecteSUS
A emissão poderá ser realizada por meio do aplicativo ConecteSUS   Foto: Divulgação: Prefeitura de Sertãozinho

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (22) a liberação de emissão do certificado de vacinação contra a covid-19 para pessoas que tomaram duas doses de marcas diferentes, a chamada intercambialidade. A emissão poderá ser realizada por meio do aplicativo ConecteSUS.


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Essa alternativa estava proibida no aplicativo. Em nota no início do mês, o ministério reconheceu que o sistema impedia a emissão do certificado, e informou que buscaria uma solução para evitar essa limitação.


O certificado de vacinação é um documento que o cidadão pode emitir para comprovar que concluiu o ciclo vacinal, seja por meio do recebimento de duas doses na maioria dos casos ou da dose única em se tratando da vacina da Janssen.


Intercambialidade
De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, de maneira geral as vacinas contra a covid-19 não são intercambiáveis, ou seja, indivíduos que iniciaram a vacinação devem completar o esquema com a mesma vacina. No entanto, em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país, poderá ser administrada uma de outro laboratório.


A segunda dose deverá ser administrada respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.


Às mulheres que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz e que estejam gestantes ou no puerpério (até 45 dias pós-parto), no momento de receber a segunda dose da vacina, deverá ser ofertada, preferencialmente, a Pfizer/Wyeth. Caso esse imunizante não esteja disponível na localidade, poderá ser utilizada a vacina Sinovac/Butantan.


Contudo, a despeito da orientação do Ministério da Saúde, diversas cidades realizaram a intercambialidade durante alguns períodos diante da alegação de falta de uma determinada marca para aplicar a segunda dose. Foi o caso de São Paulo, que tomou essa decisão em setembro.


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