Especialista da Baixada Santista reforça cuidados com a covid durante o Carnaval

Folia será celebrada sem restrições, mas vírus circula. Vacinação em dia é necessária

Por: Gabriel Fomm  -  18/01/23  -  19:41
“As pessoas devem se proteger agora, para curtir a festa da melhor maneira possível”, orienta médico
“As pessoas devem se proteger agora, para curtir a festa da melhor maneira possível”, orienta médico   Foto: Silvio Luiz/Arquivo AT

Confete, serpentina, glitter... O Carnaval está chegando, e este é o primeiro ano em que a folia será celebrada sem restrições decorrentes da pandemia de covid-19. Porém, o vírus continua em circulação.


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O médico infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Leonardo Weissmann, diz que, para reduzir o risco de infecção, é necessário tomar todas as doses de vacina recomendadas, usar máscaras de proteção respiratória, principalmente em locais fechados e mal ventilados, evitar aglomerações e higienizar frequentemente as mãos.


“O coronavírus e as suas variantes continuam em circulação, e não há previsão para que desapareçam. Portanto, as pessoas devem se proteger agora, para curtir a festa da melhor maneira possível e de forma responsável”, afirma.


O especialista reforça que há possibilidade do aumento no número de casos após o Carnaval, pois é uma época de grandes aglomerações, e há variantes do coronavírus altamente transmissíveis em circulação.


Para o profissional, é essencial tomar cuidado até ao beijar. “É preciso que as pessoas se conscientizem de que a pandemia de covid-19 não acabou. O coronavírus é transmitido de uma pessoa a outra através da saliva. Todos devem se proteger e ser responsáveis pelas suas atitudes. Se estiver com sintomas semelhantes aos de uma gripe, como febre, tosse, dor de garganta, a recomendação é ficar em casa, não participar de festas e se cuidar”.


Weissmann reforça que a imunização deve ser prioridade, pois, até o momento, quase um terço da população brasileira não tomou as doses de reforço recomendadas. O profissional explica que, para proteção máxima, o esquema vacinal deve ser completo.


O infectologista recomenda aos atrasados que atualizem a carteira de vacinação o quanto antes. “Nosso organismo leva, em média, duas semanas para criar anticorpos, impedindo a entrada do vírus nas células.”


Cidades acompanham evolução dos casos

A Prefeitura de Santos informa, em nota, que acompanha diariamente a evolução dos casos e destaca que todos os eventos organizados pela Administração seguem as normas sanitárias vigentes e os indicadores da doença. O Município poderá retomar restrições ou cancelar eventos, caso os números da covid-19 indiquem essa necessidade, como ocorreu durante o pico da pandemia.


São Vicente alega que a Diretoria de Vigilância em Saúde (Divisa) realiza constante monitoramento do número de casos e programa uma campanha de vacinação para os dias de folia.


Guarujá, Bertioga, Peruíbe e Mongaguá informaram que manterão as determinações estabelecidas pelo Estado, além de oferecer a imunização.


Itanhaém, Cubatão e Praia Grande não informaram que medidas de conscientização serão tomadas de forma específica para o Carnaval.


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