Dose de reforço de Pfizer e Moderna trazem proteção contra Ômicron

Estudos são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos

Por: Estadão Conteúdo  -  21/01/22  -  14:46
 Imunizantes para crianças de 5 a 11 anos chegam dia 24
Imunizantes para crianças de 5 a 11 anos chegam dia 24   Foto: Myke Sena/MS

Vacinas e doses de reforço oferecem a melhor proteção contra as variantes Delta e Ômicron do coronavírus, de acordo com novos estudos divulgados, nesta sexta-feira (21), pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.


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Em um dos estudos, uma análise do CDC descobriu que uma terceira dose da vacina da Pfizer com BioNTech ou da Moderna foi pelo menos 90% eficaz contra a prevenção de internações por covid-19 durante os períodos de predomínio da Delta e da Ômicron.


Durante a onda de Delta, a eficácia da vacina contra a hospitalizações foi de 90% de duas semanas até cerca de 6 meses após a segunda dose; 81% a partir de seis meses após a segunda injeção; e 94% pelo menos duas semanas após uma dose de reforço. Quando a Ômicron foi dominante, a eficácia da vacina contra hospitalizações para os mesmos períodos foi de 81%, 57% e 90%, respectivamente.


O CDC afirmou que a vacinação é a maneira mais segura de adquirir imunidade contra o vírus porque contrair a doença traz o perigo de infecção grave ou morte, mesmo entre pessoas de menor risco.


Um outro estudo publicado na revista Nature na quinta-feira mostrou que uma terceira dose da vacina da Pfizer neutraliza a Ômicron, mas que regime de duas doses é significativamente menos eficaz no bloqueio do vírus.


De acordo com o estudo, duas doses forneceram pouca imunidade de anticorpos neutralizantes contra a infecção por Ômicron mesmo um mês após a vacinação, mas uma terceira dose ofereceu mais de 50% de proteção contra a covid-19.


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