Juíza de Goiás diz que não há necessidade de transferir João de Deus para hospital

Decisão ocorreu após médium passar mal na prisão e precisar de atendimento médico

Por: De Agência Estado  -  05/01/19  -  23:05
A Justiça de Goiás determinou, nesta sexta-feira (14), a prisão preventiva de João de Deus
A Justiça de Goiás determinou, nesta sexta-feira (14), a prisão preventiva de João de Deus   Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A juíza Marli de Fátima Naves, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), disse que não há, "até a presente data", qualquer variação no estado de saúde do médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, que exija a transferência dele do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia para um hospital.


A manifestação da juíza, no fim de sexta-feira (4), ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter determinado nesta quinta-feira (3) que o TJ-GO informasse, em 48 horas, a situação de saúde do médium. As informações são da Agência Brasil.


Segundo a juíza, em ofício encaminhado ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, após passar mal na quarta-feira, 2, João de Deus foi atendido no núcleo de custódia da unidade prisional e encaminhado, em seguida, para o Hospital de Urgência de Goiânia. A juíza informou, ainda, que os exames detectaram apenas discreta presença de sangue na urina do médium, sem infecção.


A juíza destacou que, após sentir-se mal, o médium foi atendido de forma célere e adequada às condições de saúde e idade do paciente. Na quarta-feira, 2, João de Deus teve de deixar o presídio onde está detido, e ser atendido às pressas após ter passado mal. No dia seguinte, o médium voltou ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.


Nesta sexta, após a manifestação da juíza, Dias Toffoli pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido de liberdade feito pela defesa do médium. Com a decisão, a PGR terá 48 horas para apresentar um parecer sobre o pedido de prisão domiciliar.


O médium está preso desde o dia 16 de dezembro sob a acusação de violação sexual mediante fraude e dois crimes de estupro de vulnerável. A prisão ocorreu depois que uma série de denúncias de mulheres sobre os abusos veio à tona.


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