Empresas brasileiras usam inteligência artificial para facilitar a vida de deficientes visuais

As chamadas 'Fábricas de Cultura' trabalham em equipamento que permite a leitura de livros por meio de uma armação com uma câmera instalada

Por: De Agência Brasil  -  27/02/21  -  16:22
Atualizado em 27/02/21 - 17:01
Equipamento permite a leitura de livros por meio de uma armação com uma câmera instalada
Equipamento permite a leitura de livros por meio de uma armação com uma câmera instalada   Foto: Pixabay

Pessoas com deficiência visual já contam com uma novidade nas Fábricas de Cultura Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes e São Bernardo do Campo, todas na zona Leste de São Paulo e em São Bernardo do Campo, o que permite a leitura de livros por meio de uma armação na qual uma câmera instalada faz a leitura por meio de visão artificial e acesso à informação sem a necessidade de conexão com a internet.


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As bibliotecas das unidades já contam com Linha Braille, Leitor Autônomo, Leitor de Livros Digitais, Ampliador de Caracteres, Teclado Ampliado, Mouse Adaptado, Folheador Eletrônico e Impressora Braille. Entretanto, com um equipamento chamado OrCam MyEye, ao apontar os óculos para livros, revistas e jornais, além de textos no celular, tablets e computadores, embalagens, letreiros de lojas e placas indicativas, são detectados textos em português, inglês e espanhol.


A velocidade do equipamento pode ser controlada, possibilitando a leitura de 100 a 250 palavras por minuto, além de permitir a escolha entre voz masculina e feminina e comandos para pausar, adiantar ou retroceder a leitura, tudo offline. Podem utilizar esse equipamento pessoas com baixa visão ou nenhuma.


“Nosso objetivo é oferecer aos alunos ainda mais acessibilidade, por meio de ações e atividades nas Fábricas de Cultura do governo do estado, investindo em equipamentos e infraestrutura de ponta. Em parceria com a Organização Social Catavento Cultural e Educacional, iremos entregar hoje seis unidades dos dispositivos eletrônicos para pessoas com deficiência visual”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.


O aparelho consegue, ainda, identificar cores e tonalidades, reconhecer pessoas e gêneros, rostos, informar a data e hora com um simples gesto de girar o pulso e identificar produtos pelo código de barras. Após o reconhecimento, retransmite a informação discretamente no ouvido do usuário.


Acessibilidade


Atualmente, as Fábricas de Cultura da Zona Leste dispõem de acessibilidade em toda a sua infraestrutura predial, o que favorece o acesso, bem como oferece a inclusão de pessoas com deficiência.


Para proporcionar a comodidade na utilização, os espaços contam com rampas de acesso, piso tátil de alerta para indicação de obstáculos, como escadas, rampas e elevadores, sendo que o elevador preferencial fica localizado em espaço visível aos visitantes, banheiros adaptados e banheiros (feminino e masculino) localizados no piso térreo e cadeiras de rodas na recepção para atendimento do público que necessita do recurso.


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