A detenta suspeita de agredir a advogada Elisângela Maria Mororó no Instituto Penal Feminino (IPF) Auri Moura Costa, no Ceará, confessou tê-la agredido a pedido da própria advogada. Elisângela teria pedido para ser agredida, segundo a detenta, para que conseguisse um pedido de prisão domiciliar, conforme boletim de ocorrência.
A advogada foi presa por suspeita de integrar uma organização criminosa, na qual ela seria a responsável por planejar fugas de chefes de facção de presídios. Ela também é suspeita de cobrar até R$ 15 mil para entregar droga a presidiários durante visita aos clientes presos.
Após sofrer a agressão, Elisângela recebeu atendimento médico, que não constatou gravidade nas regiões atingidas. Ela retornou à unidade prisional, onde está reclusa.
Segundo a nova versão da detenta, a advogada pediu para que ela simulasse a agressão com a promessa de que conseguiria um advogado para ela. O defensor atuaria em um pedido de transferência para um hospital mental, já que a mulher sofre surtos de epilepsia.
*Com informações do G1 Ceará.