Cidades da Baixada Santista descartam derrubar obrigatoriedade do uso de máscara
Mesmo com o tema sendo discutido em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, assunto não avança na região
Com o avanço da vacinação e a redução no número de casos de covid-19, autoridades de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro estudam retirar o uso obrigatório da máscara de proteção facial em áreas públicas externas. Contudo, na Baixada Santista, as prefeituras descartam a adoção deste tipo de medida, ao menos neste momento.
Em notas enviadas para A Tribuna nesta quarta-feira (13), o único município da região que admitiu avaliar essa possibilidade é Mongaguá. Contudo, a Prefeitura deixa claro que "o uso de máscaras continua obrigatório mesmo em lugares abertos", por enquanto.
Em Santos, a Administração Municipal informa seguir as determinações do Plano São Paulo, que embasa a adoção de estratégias contra a covid-19 no Estado. Por isso, o uso de máscaras continua obrigatório na Cidade.
Por sua vez, São Vicente informou não ser favorável à dispensa do uso da máscara no momento e explicou que, assim como Santos, segue os protocolos do Plano São Paulo, que ainda não apresentou nenhuma medida de flexibilização neste sentido. Por isso, a Cidade aguardará os resultados de estudos em andamento pelo Governo do Estado.
Praia Grande diz que não há nenhum estudo no momento em relação ao tema. Já Guarujá diz que segue os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e manterá a utilização de máscaras.
A obrigatoriedade do uso de máscaras também está mantida em Bertioga até que haja uma possibilidade de modificação dessa medida, "de acordo com as orientações do Ministério da Saúde", como informou a Prefeitura. Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Saúde acrescenta que manterá com rigor as medidas de proteção e de distanciamento social.
Já a Prefeitura de Itanhaém informa que será mantido o uso obrigatório da máscara na Cidade até que haja uma cobertura vacinal que garanta segurança plena. Cubatão diz que a retirada de máscaras também não está na pauta do Comitê Estratégico Municipal da Covid-19 nem faz parte dos planos da Secretaria Municipal de Saúde.
Por fim, Peruíbe destaca que deverá levar em consideração os direcionamentos que o Governo do Estado dará às cidades sobre o tema e frisa que "há grande probabilidade de respeitar a mesma decisão dosdemais municípios do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb)".
