Herói contra o Grêmio, Furch fala da emoção do primeiro gol com a camisa do Santos
Atacante argentino disse que já reviu muitas vezes o lance do gol, que viralizou na internet
Autor do gol na épica virada sobre o Grêmio, domingo (20), na Vila Belmiro, o atacante Julio Furch falou sobre a emoção de marcar o primeiro gol com a camisa santista nesta quarta (23), em entrevista no CT Rei Pelé. O argentino, de 34 anos, foi uma das sete contratações do Alvinegro neste segundo semestre.
“O primeiro que eu fiz com uma nova camisa é especial. Por tudo que vinha acontecendo, pela necessidade de vitória. Isso desatou uma fúria em mim (na comemoração), em meus companheiros, precisávamos dos três pontos no estádio cheio", disse Furch.
Artilheiro, campeão e ídolo no Atlas, do México, o atacante comparou o gol marcado sobre o tricolor gaúcho, num momento difícil que o Santos atravessa, para sair da zona de rebaixamento do Brasileirão, com gols importantes marcados pela equipe mexicana.
"É um gol muito emocionante, que deu um grande respiro a todos. que nos ajuda a trabalhar diferente nessa semana. Fiz gol em finais, agora esse, e são os mais importantes. Os que definem campeonatos são mais importantes e espero fazer assim, gritar gol como gritei no outro dia. Adoro gritar gols e é um grande desabafo para os atacantes".
Admitindo que já reviu muitas vezes o lance do gol, que viralizou nas redes sociais, Furch agradeceu a solidariedade de Soteldo, que ao receber belo passe de Mendoza, carregou a bola até dentro da área e rolou para o argentino decretar a vitória santista.
"Eu vi que o Soteldo olhou para os lados e pensei que ele tinha que me ver. E ele já tinha visto, me confessou depois. No final, ele me olhou, confirmou que eu vinha do lado dele e me passou. Nunca pensou em definir, sempre teve em mente o passe. E agradeço, foi um gesto lindo a assistência".
Festa na Vila Belmiro
Questionado sobre a calorosa recepção da torcida na Vila Belmiro, na chegada da delegação santista ao estádio, no domingo, Furch se mostrou impressionado com o clima de final de campeonato.
"Fazia muito tempo que não via um recebimento assim. No México também são apaixonados e fomos recebidos assim em final, mas em partida de liga normal foi a maior recepção".
