Não é novidade que a prioridade da gestão interina do Santos é quitar e renegociar diversas dívidas que o clube possui, porém, a situação é mais séria do que se imagina. Além das punições impostas pela Fifa - entre elas não poder realizar contratações -, os valores que o clube precisa para sanar os problemas são maiores do que o esperado.
A reportagem da ATribuna.com.br entrou em contato com diversos funcionários do clube, que confirmaram a preocupação dos novos gestores. O Santos tem dívidas de curto prazo que ainda precisam ser estudadas para serem pagas. É estimado que o prejuízo ultrapasse R$ 50 milhões.
O elenco tem atletas que podem ter seus contratos renovados, como é o caso do meia Ivonei, do goleiro Vladimir e o lateral Pará, este último já escutou de dirigentes do Santos que as conversas por renovação vão acontecer apenas após a resolução das dívidas. Vladimir - se recuperando de cirurgia - e Pará tem contratos até o final deste ano. Ivonei tem vínculo com o Peixe até setembro de 2021.
O presidente interino Orlando Rollo já havia falado que a situação era preocupante, mas que não poderia assustar. Ainda segundo pessoas ligadas ao clube, o Alvinegro Praiano não tem nada relevante programado para receber até o final do ano. Enquanto o Santos não resolver as questões com a Fifa, em relação aos pagamentos para o Hamburgo, da Alemanha, referente ao zagueiro Cléber Reis, e com o Huachipato, envolvendo o atacante Soteldo, o time não pode contratar ninguém durante três janelas.