De Sánchez a Kaio Jorge: Santos tem dificuldades para renovar contratos com veteranos e garotos
Dirigentes não pretendem cometer "loucuras", mas negociações se arrastam
Atualizado em 13/05/21 - 11:18
O Santos tem encontrado dificuldades em acertar renovações contratuais com os seus principais atletas. Com a situação financeira comprometida, o poder de barganha do clube está abaixo do esperado. Os dirigentes não pretendem cometer "loucuras" para segurar seus jogadores, no entanto o clube precisa manter uma equipe competitiva e força no mercado.
A reportagem de ATribuna.com.br apurou que negociações por Kaio Jorge, Gabriel Pirani e Sandry seguem a todo vapor, mas todas esbarram em alguma dificuldade. Propostas de outros clubes, falta de acertos com estafes, famílias e outras condições. Carlos Sánchez e Copete não estão aceitando, por exemplo, os contratos por produtividade propostos pelo Peixe. Redução salarial não é problema para alguns, mas tempo de contrato também já se tornou empecilho.
A situação dá uma aliviada em relação a jogadores menos renomados, mas promissores, como o lateral-direito Cadu, de 19 anos, que tem contrato até setembro deste ano e negocia ampliação por mais três ou quatro anos, ainda sendo discutido.
Conversas com Fernando Diniz tem acontecido, até para os dirigentes focarem suas forças em negociações mais objetivas. Diniz sabe da situação financeira do clube e não está propondo nada inviável. A chegada de um gestor para cuidar do futebol é vista como primordial, inclusive no auxílio a José Renato Quaresma, membro do Comitê de Gestão, e Jorge Andrade, gerente de futebol. Algumas negociações estão sendo realizadas diretamente pelo presidente Andres Rueda, e isso também faz com que o clube procure um nome forte para lidar com o maior ativo da agremiação.
