Carille diz que escalou Jean Mota de volante porque queria um time mais ofensivo

Com apenas dois minutos em campo, camisa 41 do Peixe cometeu pênalti e foi expulso

Por: Bruno Lima  -  23/10/21  -  20:03
 Jean Mota cometeu pênalti, que veio a ser o primeiro gol do América-MG, e foi expulso
Jean Mota cometeu pênalti, que veio a ser o primeiro gol do América-MG, e foi expulso   Foto: Estadão Conteúdo

Apesar da atuação do Santos ter sido pífia, o duelo com o América-MG seguia equilibrado até os minutos finais do primeiro tempo, quando Camacho deixou o gramado machucado e foi substituído por Jean Mota. Com apenas dois minutos em campo, o camisa 41 foi expulso. Em entrevista coletiva após a partida, Fábio Carille explicou o que tentou fazer colocando o meio-campista para fazer a função de volante.


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“(Escolhi o Jean Mota) Pela opção de propor mais jogo. O Jean já vinha jogando ali como um segundo volante, a ideia era colocar ele e o Zanocelo. O Balieiro é um jogador mais tático, mais de destruir jogadas, não de construção. Pelo que o Jean já jogou ali, e vinha jogando durante o ano, essa foi a ideia, para ter uma criação melhor”, disse o treinador.


Carille também entende que a derrota para o Coelho foi fruto da pressão psicológica que os seus comandados têm enfrentado na luta contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro.


"Não foi a questão tática, foi pelos gols tomados, que foram mais na conta da atenção. Martelamos, não fizemos um primeiro tempo como contra o Grêmio, e aí no último lance do primeiro tempo acontecem o pênalti e a expulsão. Você organiza para voltar e na primeira bola do segundo tempo leva um balde de água fria. Não só por esse jogo, mas também pelo ano do Santos, que depois da Libertadores vem sofrendo bastante. Sofreu no Paulista, sofre no Brasileiro. É mais psicológico que qualquer coisa. A gente tem que trabalhar bastante”, falou o técnico, que só vê uma alternativa para tirar a equipe da atual situação.


“Eu não vejo outro caminho que não seja o campo. Passar todas as informações para que eles tenham confiança para fazer o que foi pedido dentro da qualidade individual de cada atleta. Não vejo outro caminho: é campo, é trabalho. É mostrar os pontos fortes e fracos dos adversários, começar melhor os jogos, ter mais confiança num passe simples, entrar no jogo e buscar esses resultados importantes”, completou Carille.


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