Thomas Bach diz que Olimpíada de Tóquio será disputada em 2021: 'Não há plano B'

Presidente do COI declarou que está convencido de que o evento será disputado nas datas programadas

Por: Do Estadão Conteúdo  -  21/01/21  -  12:33
Bach afirma que vacina não será obrigatória para atletas disputarem a Olimpíada
Bach afirma que vacina não será obrigatória para atletas disputarem a Olimpíada   Foto: Divulgação/COI

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, irão acontecer em 2021. Isso é o que garante o alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que declarou nesta quinta-feira que está convencido de que o evento será disputado nas datas programadas - entre 23 de julho e 8 de agosto -, acrescentando que "não há um plano B".


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"Nós temos, neste momento, nenhuma razão para acreditar que os Jogos Olímpicos de Tóquio não começarão no dia 23 de julho no estádio Olímpico de Tóquio. Isto é porque não há um plano B e porque estamos totalmente comprometidos em fazer estes Jogos seguros e bem-sucedidos", afirmou Bach em entrevista ao jornal japonês Kyodo News.


As declarações do presidente do COI acontecem em meio ao crescimento do número de casos de covid-19 no mundo e ao aumento das restrições no Japão, onde a população japonesa cada vez mais se mostra contrária à realização do evento esportivo.


No último dia 7, o governo do Japão declarou estado de emergência em Tóquio e em algumas regiões da região metropolitana, com duração prevista de um mês. A entrada de cidadãos estrangeiros foi proibida no país - antes da virada do ano os privilégios concedidos a atletas já haviam sido retirados


Três dias depois, a imprensa japonesa publicou uma pesquisa que revelava que 80% dos japoneses são contra a realização dos Jogos de Tóquio-2020 no cenário atual.


Nesta semana, um porta-voz do governo confirmou a realização da Olimpíada e disse que a vacina não será um pré-requisito. Keith Mills, que foi vice-presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Londres-2012, no entanto, mostrou-se pessimista: "Muito improvável de acontecer".


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