Presidente da Conmebol confirma adiamento da final da Libertadores
Após pedido de adiamento do Boca, Alejandro Dominguez alegou desigualdade esportiva como motivo para jogo não acontecer
A Conmebol confirmou, mais uma vez, o adiamento da segunda partida da final da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors. A partida, inicialmente marcada para às 18h de sábado (24), teve seu horário de início alterado por conta do ataque de torcedores do Ríver ao ônibus do Boca Juniors, na chegada ao estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
O Boca, formalizou um pedido a Conmebol neste domingo pedindo adiamento da partida, alegando desigualdade esportiva. O pedido foi aceito e confirmado pelo presidente da entidade, Alejandro Dominiguez.
"Não havia condições esportivas. Não queremos que haja desigualdades esportivas. (Queremos) Um bom espetáculo esportivo. Que não haja desculpas", disse Dominguez.
O mandatário, inclusive, concedeu entrevista a uma televisão argentina dizendo que a final não foi cancelada, mas sim adiada, e que a decisão sobre uma nova data será discutida com os presidentes das duas equipes.
A delegação do Boca Juniors foi alvo de violência por parte de torcedores do River, logo na chegada ao estádio, no sábado. O ônibus foi alvo de apedrejamentos, onde dois jogadores do Boca ficaram gravemente feridos no olho, um deles sendo o volante e capitão do time, Pablo Pérez.
Um artefato com gás de pimenta foi arremessado por um torcedor do River em direção a delegação do Boca. Jogadores como Carlos Tevez, Fernando Gago e Buffarini foram vistos passando mal nas dependências do vestiário do visitante.
O primeiro jogo da decisão da Libertadores, no estádio de La Bombonera, terminou empatado em 2 a 2. O novo campeão deverá vencer o jogo da volta para levantar a taça. Em caso de novo empate, o campeão será conhecido nas disputas de pênalti.
