Piloto de São Vicente realiza sonho de estar no Campeonato Mundial de Voo Livre

Rogerinho se classifica para enfrentar os melhores do mundo

Por: ATribuna.com.br  -  27/07/23  -  08:15
Sem esconder a ansiedade, Rogerinho tem como meta ajudar o Brasil a ficar no mínimo entre os três primeiros colocados por equipes
Sem esconder a ansiedade, Rogerinho tem como meta ajudar o Brasil a ficar no mínimo entre os três primeiros colocados por equipes   Foto: Arquivo Pessoal

Vicentino radicado no Rio de Janeiro, Paulo Rogério Gimenes, o Rogerinho, conta as horas para a chegada do dia 6 de agosto. Nesta data, começa o Campeonato Mundial de Voo Livre, em Krushevo, na Macedônia do Norte, e ele será um dos seis representantes brasileiros na competição.


“É a primeira vez que um piloto da Baixada Santista vai a um Mundial. É um sonho realizado”, comenta Rogerinho, que viaja na próxima segunda-feira e deve ficar duas semanas por lá. “Vai ser minha primeira competição internacional, o que me traz uma sensação superdiferente. Serão 130 asas em provas de 100 km e 150 km”.


Em Krushevo, Rogerinho tem como meta ajudar o Brasil a ficar no mínimo entre os três primeiros colocados por equipes. “O Brasil é o atual vice-campeão mundial por equipes. Se pudermos alcançar o título será ótimo, mas pegar pódio já é importante”, destaca. Nessa empreitada, o local da disputa pode ajudar. “A Macedônia do Norte é parecida com o Brasil, uma região de relevo. É diferente da Itália, onde foi realizado o último Mundial”.


Coroação
A participação de Rogerinho no Campeonato Mundial coroa uma trajetória que começou em 1990, quando ele ingressou na modalidade. “Estou no voo livre desde os 16 anos. Ganhei etapas do Campeonato Paulista e fui vice-campeão catarinense. Hoje, estou na vice-liderança do ranking paulista e em quinto lugar no ranking nacional – a classificação ao Mundial veio daí”.


Os primeiros voos foram realizados pelo Clube de Voo Livre do Litoral Paulista, o que ele guarda com carinho até hoje. “Sempre competi pelo clube, lá foi o início de tudo. Sou profissional há dez anos e até hoje guardo as lembranças do começo no esporte”, finaliza ele, que se mantém financeiramente fazendo manutenção e vendendo asa delta.


Logo A Tribuna
Newsletter