Ana Marcela curte o mar em Guarujá antes da disputa da Copa do Mundo em dezembro
Campeã olímpica está aproveitando os dias de folga na região
Para qualquer ser humano comum, ainda mais se for caiçara, vento frio, céu nublado e temperatura com sensação térmica por volta dos 18°C são motivos suficientes para passar longe da praia. Mas, ao se tratar da campeã olímpica Ana Marcela Cunha, a coisa muda de figura: este é o “tempo” perfeito para nadar. Ela curtiu o dia e deixou as competições só para dezembro.
De “folga” desde que levou o ouro nos 10 quilômetros da maratona aquática na Olimpíada de Tóquio, no Japão, ela participou de uma ação para conscientização pela limpeza dos mares e das praias – evento promovido pelo Projeto Mantas do Brasil, em conjunto com uma série de outras entidades.
“Tem gente que gosta do mar paradão. Para mim, quanto mexido, com chuva e frio, melhor. Hoje (neste sábado) o dia estava perfeito”, contou ela, aos risos, após deixar o mar.
Embora a atividade deste sábado não tenha tido ritmo de competição, e sequer de treino, já serviu como aquecimento para as competições que a atleta terá pela frente, como as etapas da Copa do Mundo nos dias 12 e 16 de dezembro, em Israel e Abu-Dhabi, respectivamente.
Ainda em dezembro, sem ter divulgado data, a campeã voltará a mostrar todo o talento em águas regionais. Ela participará de uma prova na promovida pela Autoridade Portuária de Santos (APS) com saída da Praia do Goés, em Guarujá.
Férias
Ana Marcela contou que teve apenas alguns dias para descansar em Captólio (MG), ao lado da mãe. Mas, nem durante a pausa, ela não ficou longe da água. “Fui só em umas três ou quatro (cachoeiras). Um frio, um frio (...). Mas eu curti muito aquele momento de estar com a família, em um lugar propício para descanso”, contou.
Curtição
Neste sábado (18), a campeã olímpica atravessou o Canal da Barra, balizada por canoístas, saindo do Saco do Major, em Guarujá, até a Ponta da Praia. Trajeto de sete quilômetros.
Chegou à terra como se nada tivesse acontecido. Sorrindo, tirou dezenas de fotos com o público. “Foi diferente do que eu estou acostumada (em provas), porque quando vou competir estou focada, concentrada. Hoje, pude curtir o momento”, contou.
O termo “curtir” fez referência às duas pausas realizadas entre as muitas braçadas para ingerir carboidrato e observar a imensidão do mar. Ainda assim, o trajeto foi feito em pouco mais de uma hora.
Para a campeã, a ação realizada foi um jeito de curtir o momento. “Consegui sentir cada onda, ver os pássaros, coisa que na prova eu não tenho oportunidade. Consegui viver um pouco o dia de e ficar ali, ‘dando uma viajada’, como falo. Foi diferente”, contou.
