Dois meses após a revogação da licitação para a contratação do projeto executivo para a terceira fase do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), a obra que tem previsão de atender cerca de 150 mil pessoas que residem em dez bairros da área continental e dependem do transporte público para se deslocar até Santos está no horizonte.
De acordo com a EMTU, responsável pelo serviço, já está prevista para o segundo semestre a licitação conjunta para o projeto e a execução da obra da linha que ligará Barreiros a Samaritá. Enquanto isso, a licitação para escolher a empresa responsável pelas obras de recuperação, reforço e ampliação da Ponte
Segundo ele, a licitação da 3ª fase é dividida em dois pontos. O trecho ponte está mais avançado, pois a Prefeitura já havia conseguido licenças ambientais, por conta das obras já realizadas na Ponte
“Foi uma das premissas que a gente colocou para o Governo do Estado. O VLT é fundamental e a gente precisa dele. Mas é preciso que se coloque no projeto uma possibilidade de não interdição da ponte. Isso está sendo pensado. A expectativa é que a interdição seja, no máximo parcial”, acrescenta Amado.
Desenvolvimento
prefeito vicentino acredita que a extensão do VLT para a Área Continental será um indutor de desenvolvimento para a região que contempla 80% da área da cidade, mas com apenas 40% da população.
Enquanto isso, o ajudante geral Francisco de Assis fica entre a torcida pela obra e o ceticismo quanto à sua conclusão. “Quando tiver, vai ser bom, porque vi que pode ser estendido depois para Praia Grande. Mas prefiro aguardar”, disse o trabalhador.
Deputados mobilizados
Presidente da Frente Parlamentar da Baixada Santista, Tenente Coimbra (PL) acredita que a obra pode começar antes mesmo da finalização da segunda fase. “Estamos pressionando pela terceira fase, que, na verdade, deveria ser a segunda, mas por motivos políticos foi colocada como segundo plano dentro do projeto. A principal finalidade do VLT é fazer a ligação intermunicipal, e precisamos ligar a Área Continental de São Vicente com Praia Grande e o Litoral Sul, para dar mais mobilidade urbana para a Baixada Santista”, afirma.
Paulo Corrêa Jr. (PSD), por sua vez, reforça a intervenção junto ao Poder Público para a obra do trecho que contará com a extensão do equipamento. “Desejamos que a obra, que terá ainda três subestações de energia e um pátio de manobras, seja executada de forma eficiente para toda população”.
Caio França (PSB), por fim, destaca o trabalho neste sentido de cobrar o Executivo quanto à necessidade de implantação do VLT na Área Continental vicentina. “Vou propor ao coordenador da Frente Parlamentar da Baixada Santista, a mobilização de uma reunião com a presença de todos os deputados da região para pedir um posicionamento oficial da EMTU”, destaca.
Procurada pela Reportagem, a assessoria do deputado Paulo Mansur (PL) não respondeu até a publicação desta matéria