Casa do Barão, em São Vicente, pode ser tombada pelo Iphan

Imóvel foi construído em 1890 e abriga a história da primeira Vila do Brasil

Por: ATribuna.com.br  -  16/12/21  -  22:04
Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV)
Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV)   Foto: Divulgação

São Vicente poderá ter a Casa do Barão, no Centro da cidade, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O imóvel foi construído em 1890 e hoje abriga e preserva a história da primeira Vila do Brasil através do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV).


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Uma reunião entre o Iphan e o IHGSV para tornar possível esse tombamento e pleitear recursos para o restauro da Casa do Barão foi intermediada pela deputada federal Rosana Valle (PSB/SP). O imóvel, pertence à União desde 1959 e já teve reconhecida sua preservação nas esferas municipal e estadual.


O local foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Cultural e Turístico de São Vicente (Condephasv) e Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão ligado à Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.


Com o imóvel tombado, há maiores chances de se conseguir recursos do Iphan. Por isso, o diretor-presidente do instituto, Paulo Eduardo Costa, agradece o empenho para apresentar a documentação necessária para ingressar com o pedido. A Superintendente do Iphan em São Paulo, Alessandra da Silva Martins, participou da reunião e forneceu as informações para que o objetivo possa ser alcançado.


"Sabemos da importância da Casa do Barão, que preserva em suas paredes e interior muita história e cultura. O local é motivo de orgulho para o Vicentino e merece esse reconhecimento", afirma Rosana Valle.


História
O local possui um rico acervo com 57 mil volumes em sua biblioteca. Entre as obras, materiais originais do historiador brasileiro Frei Gaspar da Madre de Deus, nascido em São Vicente. O livro mais antigo é de 1753.


A Casa foi ocupada por muitos anos pelo Barão Priestwiltz e teve papel de destaque na Semana de Arte Moderna brasileira. O movimento completará 100 anos em fevereiro de 2022.


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