Túnel do VLT em Santos terá barreiras para inibir circulação de pessoas

Instalações de concreto serão instaladas no bairro José Menino

Por: Sandro Thadeu  -  29/04/22  -  14:46
Na última quarta-feira (27), Prefeitura e EMTU firmaram um termo de cooperação para realização da obra
Na última quarta-feira (27), Prefeitura e EMTU firmaram um termo de cooperação para realização da obra   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A Prefeitura de Santos instalará barreiras de concreto dentro do túnel do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no Bairro José Menino, para tentar inibir a circulação de pedestres e ciclistas no local e acidentes. Ainda não há previsão de quando essa obra começará nem o custo final desse projeto.


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A proposta, idealizada por técnicos da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, está prevista no termo de cooperação técnica firmado, na quarta-feira, entre a Administração Municipal e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado, que é a responsável pelo modal. O convênio tem validade de 18 meses.


A intervenção naquele espaço é uma antiga reivindicação dos cidadãos que vivem naquele entorno e dos integrantes da Associação de Moradores e Amigos Pé na Areia (Amapena), devido à sensação de insegurança decorrente da constante presença de consumidores de drogas, que transformaram o túnel em uma espécie de cracolândia a poucos metros da praia.


Segundo a Prefeitura, as estruturas verticais a serem instaladas nessa passagem do VLT serão fabricadas pelo Município. Elas foram testadas pela EMTU e pela BR Mobilidade, empresa que opera esse meio de transporte.


A Administração ainda está preparando o edital para executar o serviço de transporte das estruturas até o modal. A instalação terá apoio da BR Mobilidade, e a fixação será feita por uma empreiteira contratada pela Prefeitura.


A expectativa do Município é que a obra seja executada em oito meses, a partir da assinatura do contrato. Entretanto, ainda não é possível estimar o valor do projeto, porque o orçamento dele ainda precisa ser atualizado.


Em maio do ano passado, a Prefeitura havia informado para A Tribuna que esse serviço estava estimado em R$ 1,5 milhão.


Uma das possibilidades em estudo naquela ocasião era o uso de recursos da iniciativa privada oriundos de compensações pelos impactos decorrentes da instalação ou da ampliação de empreendimentos na Cidade.


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